Traduzindo As meninas de Balthus

Autores

  • Rosana Kohl Bines Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v3nespp37

Resumo

Por que tentar escrever algo que é irredutível a outra forma de expressão? A pergunta aparece ao final de um conto notável do escritor brasileiro Sergio Sant’Anna, que descreve nos pormenores uma série de telas do pintor franco-polonês Balthasar Balthus, em que figuram meninas-mulheres em poses ambíguas, entre inocência e lascívia. O presente artigo investiga processos tradutórios entre pintura e literatura, a partir do topos da infância, considerado como zona liminar, operadora de passagens entre silêncio e linguagem. Para tanto, traça um itinerário reflexivo que parte da teoria freudiana sobre a afasia.

Biografia do Autor

Rosana Kohl Bines, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Formação em Letras (Português/Inglês e Literaturas), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Mestrado em Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutorado em Literatura Comparada, Universidade de Chicago. Pós-Doutorado em Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professora Adjunta do Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: rkbines@gmail.com

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Publicado

30-10-2014

Como Citar

Bines, R. K. (2014). Traduzindo As meninas de Balthus. Cadernos De Tradução, 1(esp.), 37–49. https://doi.org/10.5007/2175-7968.2014v3nespp37