Reflexões sobre o trabalho de tradução e interpretação em línguas de sinais como prática ética e política no cuidado de si
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2015v35nesp2p149Resumo
Refletir sobre o trabalho do tradutor e intérprete de línguas de sinais (TILS) como prática ética e política no cuidado de si constitui-se uma questão urgente em nosso tempo e é o objetivo central deste texto. Com a constituição de saberes acadêmicos e especializados dos estudos da tradução e interpretação das línguas de sinais e sua afiliação com o campo dos Estudos da Tradução, o deslocamento do papel do TILS é emergente. Além da introdução e das considerações finais, o texto será dividido em três partes. Na primeira, serão abordadas as pesquisas e as questões políticas que hoje emergem acerca do TILS empreendidas pelos dispositivos governamentais, com o objetivo de localizar a relevância deste texto, que é discutir a ética como prática de vida para além de questões prescritivas. Na segunda parte do texto, serão problematizadas, atravessadas por uma inspiração foucaultiana, as questões que permeiam a prática do TILS a partir da compreensão de sua função como intelectual específico e a responsabilidade que assume na elaboração de sua própria subjetividade. Por fim, na terceira parte deste trabalho, será discutido o compromisso com o ato tradutório na relação com o texto e com o outro como posição ética.
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