Como Se Chega a Ser o Que Se é: formação-experiência como atitude despossível na produção de subjetividades TILSP
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e84368Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar e problematizar como, no processo formativo, vêm sendo constituídas as tecnologias de modulação nas condutas dos Tradutores e Intérpretes de Libras-Português. Assim, intentamos olhar para a formação como tema a partir de uma perspectiva ética e estética, decompondo seu conceito a partir dos processos de sujeição, bem como as linhas de fugas que produzem subjetividades específicas. A formação aqui discutida não é a possível e nem a impossível, mas uma formação com a justaposição da palavra experiência como uma despossibilidade. Como procedimento teórico-metodológico, utilizamos as conversas, de forma on-line devido ao isolamento social imposto pela pandemia mundial que estamos vivendo, com 122 TILSP de todos as regiões do Brasil. Na análise dos dados, trabalhamos com as quatro figuras subjetivas da crise de Hardt e Negri (2014), a saber: TILSP endividado, mediatizado, securitizado e representado. Como recorte dos resultados desta pesquisa, neste artigo, escolhemos o TILSP securitizado para problematizar e decompor o conceito de formação e nas vozes ecoadas nas conversas com os diferentes TILSP dos diferentes espaços/lugares a formação-experiência, então, torna-se um caminhar em direção do encontro das diferentes singularidades, produzindo, assim, sujeitos-potências capazes de rebelar-se e produzirem-se em figuras de poder a partir de subjetividades outras não nomeadas.
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