Tradução legente e experiência literária em Maria Gabriela Llansol
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2021.e73594Resumo
Este artigo pretende investigar as relações entre leitura, tradução e escrita em Maria Gabriela Llansol. Entre a língua de partida e a língua de chegada há o desenho de um caminho ético que pensa a tradução a partir de uma política e uma poética, levando em conta a alteridade presente no interior de todas as línguas. A experiência de tradução em Maria Gabriela Llansol nos permite vislumbrar um campo em que a vida escrita, sem apoio da memória, ou despossuída do seu fato histórico, resta como potência a traduzir. Entendemos que leitura, tradução e escrita fazem parte de um mesmo projeto literário. Talvez mais, trata-se, para essa escritora, de um projeto literário-político, que sustenta a sobrevivência de uma prática de escrita e leitura que se dirige aos lugares onde o real dos corpos e afetos deixou de ser a linha guia da literatura.
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