Frankenstein e o Tradutor
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e79198Abstract
Alberto Manguel, ao comparar traduções de um determinado texto para diferentes idiomas, chega à conclusão de que o texto muda de identidade de uma língua para a outra, mas, ainda assim, permanece o mesmo. Mas como é que o texto pode permanecer o mesmo diante dessas identidades sempre cambiantes? Ou, o que permite dizer que traduções de um mesmo texto são um só texto? Manguel, que compara o texto a uma pessoa e, citando um antigo enigma filosófico, se pergunta, então, “se uma pessoa que teve cada parte de seu corpo substituída por órgãos e membros artificiais continua a ser a mesma pessoa”, ou seja, “em qual dos nossos membros reside nossa identidade: Em que elemento de um poema reside o poema?”.
Literaturhinweise
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