A gramática wittgensteiniana como alternativa à polarização fidelidade vs. différance nos estudos da tradução.

Autores

  • Paulo Oliveira Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

A desconstrução da noção tradicional de sentido imanente deu novo alento a uma área antes marcada pelo negativismo das “infidelidades”, mas nem sempre soube responder à acusação de que leva à negação de quaisquer critérios de qualidade. Proponho aqui que uma abordagem inspirada no “segundo” Wittgenstein possibilita dissolver esse impasse. Para tanto, discuto a noção derridiana de différance, tendo por horizonte a gramática wittgensteiniana, e proponho que essa última é perfeitamente compatível com abordagens sociológicas da tradução, em cujas bases não está, de modo algum, uma visão necessariamente essencialista de linguagem, como sugerem críticas recentes a tais abordagens.

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Publicado

01-01-2005

Como Citar

Oliveira, P. (2005). A gramática wittgensteiniana como alternativa à polarização fidelidade vs. différance nos estudos da tradução. Cadernos De Tradução, 1(15), 9–34. https://doi.org/10.5007/%x

Edição

Seção

Artigos