A (in)visibilidade de bebês e crianças na pandemia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1980-4512.2021.e83039

Resumo

O texto apresenta as falas proferidas na atividade “A (in)visibilidade de bebês e  crianças na Pandemia”, promovida pelo Fórum Paulista de Educação Infantil – FPEI, realizada no dia 08 de junho de 2021, por meio de plataforma digital e transmitida pelas redes sociais oficiais do FPEI. No contexto das discussões sobre o retorno às atividades presenciais nas escolas no estado de São Paulo, teve por objetivo evidenciar e problematizar a complexidade da situação diante da adoção de protocolos de biossegurança inexequíveis nas creches e pré-escolas públicas e da subnotificação dos dados de contágio, adoecimento e óbitos por Covid 19 na faixa etária dos bebês e crianças pequenas. Conclui-se que é de fundamental importância ampliar a divulgação dos dados e apontamentos apresentados pelas autoras, de forma a contribuir para visibilizar os impactos e as consequências da Pandemia aos bebês, às crianças e à infância brasileira.

Biografia do Autor

Célia Regina Batista Serrão, Unifesp

Graduada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestre e doutora em Educação pela Universidade de São Paulo. Professora do Departamento de Educação da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP - campus Guarulhos. Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Sociologia da Infância e Educação Infantil GEPSI/ FEUSP e do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Escola Pública, Infância e Formação de Professores - GEPEPINFOR/ UNIFESP. Área de atuação Educação Infantil, Políticas Públicas e Formação de Professores. 

Ana Luiza de Souza Bierrenbach , Vital Strategies

Possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (1991), mestrado em Medicina Tropical pela Universidade de Brasília (1998), doutorado em Infectious Disease Epidemiology - University of London (2003) e livre docência pelo Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (2018). Trabalhou no Ministério da Saúde e na Organização Mundial de Saúde. Atualmente trabalha como consultora/assessora na área de epidemiologia e pesquisa científica e atua como pesquisadora e orientadora da pós-graduação do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês e da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Epidemiologia e Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia de Doenças Infecciosas e Ensaios Clínicos Randomizados, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia hospitalar, vacinologia, tuberculose, vigilância, pareamento de registros, análise de dados secundários e mortalidade.

Luci Aparecida Guidio Godinho, Fórum Paulista de Educação Infantil - FPEI

Especialista. Pesquisadora autônoma. Fórum Paulista de Educação Infantil - FPEI

Maria de Fatima Marinho de Souza , Vital Strategies

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984), mestrado em Medicina (Medicina Preventiva) pela Universidade de São Paulo (1996) e doutorado em Medicina (Medicina Preventiva/Epidemiology) pela Universidade de São Paulo (2000). Foi coordenadora de desenvolvimento de recursos humanos na Secretaria Municipal de Saúde (1990-1992) de São Paulo, trabalhou como médica pesquisadora no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (1997-2003), coordenadora geral de informacoes e analise do Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde (2005-2007), coordenadora de Informações e Análise em Saúde (2008-Set2012) da Organização Pan Americana da Saúde (OPAS) em Washington, DC, e de Setembro 2012 ate janeiro de 2014 foi assessora responsável do Observatório Regional de Saúde da OPAS, também em Washington, DC. Foi consultora do Ministério da Saúde para o estudo sobre a carga de doença no Brasil e estados, fortalecimento da qualidade da informação de mortalidade e análises epidemiológicas. É Professora convidada do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais.Foi Diretora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, foi Professora Adjunta do Instituto de Medicina Social da UERJ e pesquisadora da Universidade de Melbourne, Austrália. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Epidemiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia, análise de dados epidemiológicos, estatísticas vitais, saúde do trabalhador, métricas de saúde, sistemas de informação em saúde, carga de doença, prevenção e vigilância de doenças crônicas e promoção da saúde, acidentes e violências.

Publicado

2021-08-16