El tiempo a la luz de la fenomenología: un estudio desde la perspectiva de estudiantes universitarios
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2023.e65807Palabras clave:
Tiempo, Administración, FenomenologíaResumen
El tiempo es un elemento omnipresente en la vida humana. Se conoce su existencia, se siente su movimiento, pero la gente no tiene por costumbre reflexionar sobre este fenómeno. Así, buscamos observar cómo un egresado de administración percibe el tiempo, que, entre sus diversos aspectos, permite transformar la realidad organizacional y ambiental. Para ello, se establecen paralelos que pueden posibilitar una mejor comprensión del fenómeno temporal en relación al administrador, considerando, para ello, bases de discusiones filosóficas. Por lo tanto, se realizaron entrevistas con estudiantes de grado, con el objetivo de revelar su relación con el tiempo, con base en el método fenomenológico. El resultado demuestra que la percepción del estudiante asume que la esencia de la administración es el tiempo, sin el cual la actividad se torna inviable, no correspondiendo a la dinámica real del mercado. El trabajo propuesto, por tanto, fomenta una perspectiva aún no muy avanzada, pero que ofrece un inmenso campo de investigación.
Citas
ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
AGOSTINHO, Santo. Livro XI - O homem e o tempo. In: Confissões. São Paulo: Abril (Os pensadores), 1973. p. 233-257.
ARANTES, P. C. Kairós e Chronos: Origem, significado e uso. Revista Pandora Brasil. v. 1, n. 69, p. 1-9, 2015.
ARISTÓTELES. Física. trad. esp. Guillermo R. de Echandia. Madri: Editorial Gredos, 1995.
BARBOSA, J. K. D. Temos todo tempo do mundo? Um estudo sobre percepções temporais e prazer e sofrimento com jovens trabalhadores. Dissertação de mestrado UFMG, 2018.
BESTER, G. M. Principiologia constitucional e ações afirmativas em prol da inclusão das pessoas idosas no Brasil: de Chronos a Kairos. Espaço Jurídico Journal of Law [EJJL], v. 7, n. 2, p. 115-146, 2006.
BITENCOURT, B. M. et al. Para além do tempo de emprego: o sentido do trabalho no processo de aposentadoria. Revista de Ciências da Administração, v. 13, n. 31, p. 30-57, 2011. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2011v13n31p30
BOAVA, D. L.; MACEDO, F. M. Contribuições da fenomenologia para os estudos organizacionais. CADERNOS EBAPE.BR, v. 9, p. 469-487, 2011. https://doi.org/10.1590/S1679-39512011000600003
BROWN, C.; COENEN, L. Dicionário internacional de teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2000.
CARDOSO, J. Organizações, relações de trabalho e informatização: controle cronológico ou domínios de Kairos? Revista FAE, v. 17, n. 1, p. 6-23, 2014.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000.
DAWSON, P.; SYKES, C. Concepts of time and temporality in the storytelling and sensemaking literatures: A review and critique. International Journal of Management Reviews, v. 21, n. 1, p. 97-114, 2019. https://doi.org/10.1111/ijmr.12178
ESTRADA, R. J. S.; FLORES, G. T.; SCHIMITH, C. D. Gestão do tempo como apoio ao planejamento Estratégico Pessoal. Rev. Adm. UFSM, v. 4, n. 1, p. 315-332, 2011. https://doi.org/10.5902/198346593349
FARIA, E. Dicionário escolar Latino-português. Rio de Janeiro: Artes Gráficas Gomes de Souza, 1962.
FRANKLIN, B. Advice to a Young Tradesman, [21 July 1748], Founders Online, National Archives, Disponível em: http://founders.archives.gov/documents/Franklin/01-03-02-0130. Original source: The Papers of Benjamin Franklin, vol. 3, January 1, 1745, through June 30, 1750, ed. Leonard W. Labaree. New Haven: Yale University Press, 1961, p. 304-308. Acesso em: 10 maio 2019.
GEARING, R. E. Bracketing. In: GIVEN, L. M. The Sage encyclopedia of qualitative research methods. Thousand Oaks: SAGE Publications Inc., 2008.
GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.
GIORGI, A. Phenomenology and psychological research. Pittsburg: Duquesne University Press, 1985.
GUERREIRO, R.; SOUTES, D. O. Práticas de Gestão Baseada no Tempo: um estudo em Empresas no Brasil. Revista Contabilidade Financeira, v. 24, n. 63, p. 181-194, 2013. https://doi.org/10.1590/S1519-70772013000300002
HASSARD, John. Aspects of time in organization. Human relations, v. 44, n. 2, p. 105-125, 1991. https://doi.org/10.1177/001872679104400201
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2015.
HURSSEL, E. Ideas pertaining to a pure phenomenology and to a phenomenological philosophy. Martinus Nijhoff Publishers: The Hague/Boston/Lancaster, 1983.
IHDE, D. Experimental phenomenology: multistabilities. New York: Suny Press, 2012.
JAQUES, E. The form of time. Rockville: Cason Hall & Co., 1998.
LACOMBE, F. J. M. Teoria Geral da Administração, São Paulo: Saraiva, 2009.
LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2015.
LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003.
LANA, J.; GAMA, M. A. B.; BANDEIRA-DE-MELLO, R.; MARCON, R. O tempo como legitimador da causa: implicações temporais em pesquisas de administração. Revista Alcance, v. 25, n. 1, p. 106-119, 2018. https://doi.org/10.14210/alcance.v25n1(Jan/Abr).p106-119
MATOS, E. S. A operacionalização do método de ἐποχή (epoché) e redução na fenomenologia de Edmund Husserl pelas vias cartesiana e psicológica. Dissertação (Mestrado em Filosofia). Faculdade de Filosofia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.
MELLO, H. D. A.; TONELLI, M. J. O tempo e as organizações: concepções do tempo em periódicos de estudos organizacionais. Anais do II Encontro Nacional de Estudos Organizacionais (ENEO), 2002.
MORA, J. F. Dicionário de filosofia. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
MOREIRA, D. A. Pesquisa em administração: origens, usos e variantes do método fenomenológico. RAI – Revista de Administração e Inovação, v. 1, p. 5-19, 2004.
MOREIRA, V.; TORRES, R. B. Empatia e redução fenomenológica: possível contribuição do pensamento de Rogers. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 65, n. 2, p. 181-197, 2013.
MOUSTAKAS, C. E. Phenomenological research methods. Thousand Oaks: Sage Publications, 1994. https://doi.org/10.4135/9781412995658
PINK FLOYD. Time. Intérprete: David Guilmore, Roger Waters. In: The Dark Side of the Moon. Londres: Abbey Road Studios, 1973.
PLATÃO. Timeu-Crítias. Tradução do grego: Lopes, R. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2011.
PLOTINO. Enéadas I, II e III - Porfírio, Vida de Plotino: introdução, tradução e notas In: BARACAT JÚNIOR, J. C. Plotino, Enéadas I, II e III - Porfírio, Vida de Plotino. Introdução, tradução e notas. 2006. Tese (Doutorado em Letras) –Faculdade de Letras, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2006.
PROGRAD (Pró-Reitoria de graduação da Universidade Federal de Ouro Preto. Disponível em http://www.prograd.ufop.br/index.php/cursos/administracao. Acesso em: 05 maio 2019.
SANTO AGOSTINHO, Confissões, Livros VII, X e XI. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2008.
SILVA, J. M. O.; LOPES, R. L. M.; DINIZ, N. M. F. Fenomenologia. Revista Brasileira de Enfermagem. v. 61, n. 2. p. 254-257, 2008. https://doi.org/10.1590/S0034-71672008000200018
SILVA, M. F. S. Teofrasto Caracteres. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra; Annablume Editora, 2014.
SHIPP, A. J.; JANSEN, K. J. The “other” time: A review of the subjective experience of time in organizations. Academy of Management Annals, v. 15, n. 1, p. 299-334, 2021. https://doi.org/10.5465/annals.2018.0142
SOUZA, W. J.; OLIVEIRA, M. D. Fundamentos da Gestão Social na Revolução Industrial: leitura e crítica aos ideais de Robert Owen. Organizações & Sociedade, v. 13, n. 39, p. 59-76, 2006. https://doi.org/10.1590/S1984-92302006000400004
TEIXEIRA, H. J.; SALOMÃO, S. M.; TEIXEIRA, C. J. Fundamentos de administração: a busca do essencial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. https://doi.org/10.1016/B978-85-352-7917-7.50020-5
TEOFRASTO. Caracteres. In SILVA, M. F. S. Teofrasto Caracteres. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra; Annablume Editora, 2014. https://doi.org/10.14195/978-989-26-0900-3
TORRINHA, F. Tempus, -oris. In Dicionário Latino português. Pôrto: Junta Nacional de educação, 1942.
VERGARA, S. C.; VIEIRA, M. M. F. Sobre a dimensão tempo-espaço na análise organizacional. Revista de Administração Contemporânea, v. 9, p. 103-119, 2005. https://doi.org/10.1590/S1415-65552005000200006
WILLING, C. Introducing qualitative research in psychology. Hong Kong: Graphicraft Limited, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista de Ciências da Administração

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
El autor deberá garantizar:
- que exista pleno consenso entre todos los coautores para aprobar la versión final del documento y su envío para publicación.
que su trabajo es original, y si se utilizó trabajo y/o palabras de otras personas, estos fueron debidamente reconocidos.
El plagio en todas sus formas constituye un comportamiento editorial poco ético y es inaceptable. RCA se reserva el derecho de utilizar software o cualquier otro método de detección de plagio.
Todos los envíos recibidos para evaluación en la revista RCA pasan por la identificación de plagio y autoplagio. El plagio identificado en los manuscritos durante el proceso de evaluación dará lugar al archivo del envío. Si se identifica plagio en un manuscrito publicado en la revista, el Editor Jefe realizará una investigación preliminar y, de ser necesario, se retractará.
Los autores otorgan a RCA los derechos exclusivos de primera publicación, estando la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons (CC BY) 4.0 Internacional.

Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional, en un sitio web personal, publicación de una traducción o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Esta licencia permite a cualquier usuario tener derecho a:
Compartir: copiar, descargar, imprimir o redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adapte: remezcle, transforme y cree a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
Bajo los siguientes términos:
Atribución: debe dar el crédito apropiado (citar y hacer referencia), proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros hacer algo que la licencia permite.