Índice de Desempenho Logístico (LPI): uma análise da eficiência logística e da importância relativa dos seus indicadores
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2021.e78182Resumen
A presente pesquisa avaliou a eficiência logística dos países, bem como criar scores que represente o peso de cada indicador do Índice de Desempenho Logístico (LPI) nessa eficiência. A Análise Envoltória de Dados (DEA) foi empregada na mensuração da eficiência logística e permitiu comparar os seis indicadores do LPI (inputs) de 99 países e mostrar a relação desses indicadores com o Produto Interno Bruto per capta (output). Para a criação dos scores utilizou-se da estatística multivariada com a análise discriminante para elucidar quais indicadores melhor discriminam os grupos dos países mais e menos eficientes no quesito logístico. Os resultados agruparam os níveis de eficiência logística dos países em faixa inferior, mediana e superior de eficiência, enquanto a análise discriminante apresentou os indicadores LPI que mais impactam no desempenho logístico, sendo a Alfândega, a Infraestrutura e os Carregamentos Internacionais os indicadores mais significativos na busca pela eficiência logística máxima dos países.
Citas
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: Logística Empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BANCO MUNDIAL. 2020. Disponível em: <https://www.bancomundial.org/es/country/panama>. Acesso em: 03 mar. 2020.
BANCO MUNDIAL. Connecting to compete 2016: trade logistics in the global economy. Disponível em: < https://lpi.worldbank.org/>. Acesso em: 21 jan. 2019.
BANCO MUNDIAL. Connecting to compete 2018: trade logistics in the global economy. Disponível em: < https://lpi.worldbank.org/>. Acesso em: 21 jan. 2019.
BAZANI, C. L. Desempenho logístico do Brasil no mercado internacional: análise do índice LPI. 2017. 116 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia. 2017.
BIZOTTO, B. L. S.; COSTA, C. A.; RUI, C.; LAZZAROTTO, E.; RECHE, R. A.; CAMARGO, M. E. Estudo de Caso dos Impactos da Crise Global nos Critérios Competitivos Estratégicos de Empresas. Revista Gestão Industrial. v. 07, n. 1, p. 23-42, 2011.
CIA.GOV. 2020. Disponível em: <https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/lu.html >. Acesso em: 02 abr. 2020
CABRAL, S.; SILVA JÚNIOR, A. F. Escolhas estratégicas para expansão de uma malha ferroviária: uma análise baseada em opções reais. Revista Base (Administração e Contabilidade) da UNISINOS, [S.l.], v. 8, n. 1, p. 78-90, 2011.
CARLSSON, R.; OTTO, A.; HALL, J. W. The role of infrastructure in macroeconomic growth theories. Civil Engineering and Environmental Systems. v. 30, n. 3-4, p. 263-273, 2013.
CAVANHA FILHO, A. O. Userchain: end user logistics. 2. ed. Houston: Petrobras, 2008.
CHARNES, A.; COOPER, W. W.; RHODES, E. Measuring the efficiency of decision making units. European Journal of Operational Research, v.2, n. 6, p.429-444, 1978.
CORRAR, L. J.; PAULO, E.; DIAS FILHO, J. M. (Coord). Análise multivariada: para os cursos de administração, ciências contábeis e economia. São Paulo: Atlas, 2017.
CSCMP - COUNCIL OF SUPPLY CHAIN MANAGEMENT PROFESSIONALS. Supply chain and logistics terms and glossary. 2009. Disponível em: <https://cscmp.org/supply-chain-management-definitions> Acesso em: 08 dez. 2018.
DYSON, R. G.; ALLEN, R.; CAMANHO, A. S.; PODINOVSKI, V. V.; SARRICO, C. S.; SHALE, E. A. Pitfalls and protocols in DEA. European Journal of Operational Research, v. 132, n. 2, p. 245-259, 2001.
ENG-LARSSON, F.; LUNDQUIST, K. J.; OLANDA, L. O., WANDEL, S. Explaining the cyclic behavior of freight transport CO2 emissions in Sweden over time. Transport Policy, The Hague, v. 23, p. 79-87, 2012.
FARRELL, M. J. The measurement of productive efficiency. Journal of the Royal Statistical Society: Series A (General), v. 120, n. 3, p. 253-281, 1957.
FÁVERO, L. P.; BELFIORE, P. Manual de análise de dados. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
FIELD, A. Descobrindo a estatística usando o SPSS. Porto Alegre: Artmed, 2013.
GESSNER, E.; RODRIGUEZ, C. M. T.; LEZANA, Á. G. R. Desempenho Logístico do Brasil entre 2007 E 2018: Análise com base no Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial. Brazilian Journal of Production Engineering-BJPE, v. 4, n. 3, p. 150-168, 2018.
GOMES, C. F. S.; RIBEIRO, P. C. C. Gestão da cadeia de suprimentos integrada à tecnologia da informação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
GUJARATI, D. N.; PORTER, D. C. Econometria Básica. 5. ed. McGraw Hill Brasil, 2011.
HAIR, J. F.; BLACK, W. C.; BABIN, B. J.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L. Análise multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
KABAK, Ö.; ÜLENGIN, F.; EKICI, Ş. Ö. Connecting logistics performance to export: A scenario-based approach. Research in Transportation Economics, v. 70, p. 69-82, 2018.
LAU, K. H. Benchmarking green logistics performance with a composite index. Benchmarking: An International Journal, v. 18, n. 6, p. 873-896, 2011.
MARIANO, E. B.; GOBBO JR, J. A.; DE CASTRO CAMIOTO, F.; DO NASCIMENTO REBELATTO, D. A. CO2 emissions and logistics performance: a composite index proposal. Journal of Cleaner Production, v. 163, p. 166-178, 2017.
MARIN, T.; VIEIRA, G. B. B.; VERRUCK, F.; DA SILVA, R. M. A Relação entre a Implementação do Programa Operador Econômico Autorizado e o Índice de Performance Logística dos Países. Gestão & Regionalidade, v. 35, n. 104, 2019.
MARKOVITS-SOMOGYI, R.; BOKOR, Z. Assessing the logistics efficiency of European countries by using the DEA-PC methodology. Transport, v. 29, n. 2, p. 137-145, 2014.
MARÔCO, J. Análise Estatística: com utilização do SPSS. 2. ed. Lisboa: Edições Sílabo, 2003.
MARÔCO, J. Análise de equações estruturais: Fundamentos teóricos, software & aplicações. 2. ed. Pêro Pinheiro: Report Number, 2014.
MARTÍ, L.; MARTÍN, J. C.; PUERTAS, R. A DEA-logistics performance index. Journal of Applied Economics, v. 20, n. 1, p. 169-192, 2017.
MARTÍ, L.; PUERTAS, R.; GARCÍA, L. The importance of the Logistics Performance Index in international trade. Applied Economics, v. 46, n. 24, p. 2982-2992, 2014.
MATEUS, R. S. Análise de insolvência empresarial: uma abordagem financeira fundamentalista com aplicação do método estatístico multivariado e da técnica discriminante. 2010. 79 p. Dissertação (Mestrado Profissional em Desenvolvimento Regional e Gestão de Empreendimentos Locais) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2010.
OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. 2020. Disponível em: <http://www.oecd.org/>. Acesso em: 03 mar. 2020.
OLIVEIRA, J. de S. A relação entre inovação e produtividade nas empresas hoteleiras-uma perspectiva de análise utilizando a análise envoltória de dados (DEA) e a modelagem de equações estruturais (SEM). 2018. 352 p. Tese (Doutorado em Administração) - Escola de Administração de Empresas de São Paulo, São Paulo, 2018.
REY, M. F. Indicadores de desempenho logístico. Revista Logmam, v. 30, n. 10, p. 18-23. 1999.
REZAEI, J.; VAN ROEKEL, W. S.; TAVASSZY, L. Measuring the relative importance of the logistics performance index indicators using Best Worst Method. Transport Policy, v. 68, p. 158-169, 2018.
SARKIS, J. Preparing Your Data for DEA: Modeling Data Irregularities and Structural Complexities in Data Envelopment Analysis. Nova York: Springer, 2007.
SOLIANI, R. D. Evaluation of the Brazilian Logistic Performance in the LPI Index. European International Journal of Science and Technology, v.7, n. 8, p. 35-48, 2018.
WACZIARG, R.; WELCH, K. H. Trade liberalization and growth: new evidence. World Bank Economic Review, v. 22, n. 2, p. 187-231, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
El autor deberá garantizar:
- que exista pleno consenso entre todos los coautores para aprobar la versión final del documento y su envío para publicación.
que su trabajo es original, y si se utilizó trabajo y/o palabras de otras personas, estos fueron debidamente reconocidos.
El plagio en todas sus formas constituye un comportamiento editorial poco ético y es inaceptable. RCA se reserva el derecho de utilizar software o cualquier otro método de detección de plagio.
Todos los envíos recibidos para evaluación en la revista RCA pasan por la identificación de plagio y autoplagio. El plagio identificado en los manuscritos durante el proceso de evaluación dará lugar al archivo del envío. Si se identifica plagio en un manuscrito publicado en la revista, el Editor Jefe realizará una investigación preliminar y, de ser necesario, se retractará.
Los autores otorgan a RCA los derechos exclusivos de primera publicación, estando la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons (CC BY) 4.0 Internacional.

Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional, en un sitio web personal, publicación de una traducción o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Esta licencia permite a cualquier usuario tener derecho a:
Compartir: copiar, descargar, imprimir o redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adapte: remezcle, transforme y cree a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
Bajo los siguientes términos:
Atribución: debe dar el crédito apropiado (citar y hacer referencia), proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros hacer algo que la licencia permite.