Compreensões de professores sobre abordagens das biotecnologias no ensino de química

Autores

  • Leonardo Victor Marcelino Universidade Federal de Santa Catarina
  • Carlos Alberto Marques Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2017v10n1p119

Resumo

Ao tomar como exemplo o estado do Mato Grosso do Sul, marcado pela produção de soja transgênica, propusemo-nos a questionar quais relações professores de Química do ensino médio campo-grandense estabelecem entre biotecnologias e o ensino de Química. Em uma pesquisa qualitativa que abarcou um estudo de caso comparativo, realizamos entrevistas com um professor de uma escola da zona rural desse estado e dois professores de uma escola urbana de Campo Grande. As falas foram integralmente transcritas e analisadas por meio da análise textual discursiva, revelando que os professores não abordam com profundidade as biotecnologias em suas aulas, devido à complexidade desse conhecimento. A formação de professores e as relações mais aproximativas com as universidades são apontadas como meios de possibilitar a abordagem desse tema de caráter socialmente desafiador e tecnologicamente polêmico.

Biografia do Autor

Leonardo Victor Marcelino, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS, 2011) e mestrado em Educação Cientifica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 2014). Atualmente, é aluno de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC e participa do Grupo de Investigação no ensino de Química (GIEQ-UFSC).

Carlos Alberto Marques, Universidade Federal de Santa Catarina

É licenciado, bacharel (1988) e mestre (1991) em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. É doutor em Ricerche in Scienze Chimiche pela Universita' degli Studi di Venezia - Itália (1995). Realizou pós-doutorado na Itália (2010) sobre o tema da Química Verde na Educação Química Escolar. É professor Titular da Universidade Federal de Santa Catarina e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica (PPGECT). Bolsista Produtividade em Pesquisa - CNPq. Diretor-Geral da Divisão de Ensino da Sociedade Brasileira de Química. Coordena o Grupo de Investigação no ensino de Química (GIEQ-UFSC).

 

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Publicado

2017-05-30

Edição

Seção

Artigos