A definição de função: operacionalizar para articular e articular para compreender

Autores

  • Jerson Sandro Santos de Souza Universidade Federal do Amazonas
  • Leandro de Oliveira Souza Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2018v11n1p125

Resumo

Para compreender um conceito matemático é necessário saber articular as representações dele. Nesse sentido, articular as representações do conceito de função não é apenas saber identificar se determinada tabela, diagrama ou gráfico representa uma função, implica a construção semântica desse conceito. Acreditamos que a articulação entre as várias representações pode ser gerenciada pela definição de função que o aprendiz adota. Não qualquer definição, mas uma que seja realmente utilizada e que alcance todas as representações, o que denominamos de operacionalização da definição de função. Neste artigo, nosso objetivo é tecer reflexões sobre como favorecer a operacionalização da definição de função por parte do aprendiz. Para tal, fizemos um levantamento bibliográfico com foco na análise do desenvolvimento histórico-epistemológico do conceito de função e uma discussão sobre as múltiplas representações desse conceito. Concluímos apresentando três categorias que acreditamos favorecer a operacionalização e que podem ser objeto de estudo em projetos futuros.

Biografia do Autor

Jerson Sandro Santos de Souza, Universidade Federal do Amazonas

É licenciado em Matemática pela Universidade Federal do Amazonas (2013) e mestrando em Ensino de Ciências e Matemática pela mesma instituição. Dedica-se ao estudo dos processos de ensino-aprendizagem em Ciências e Matemática. Atua como professor de Matemática do ensino básico.

Leandro de Oliveira Souza, Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Ensino de Ciências e Matemática (2013), Mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Cruzeiro do Sul (2009), Pós-graduação em Ensino de Matemática pela Universidade Braz Cubas (2003), graduação em Pedagogia com hab. em administração e supervisão pela Universidade Guarulhos (2006) e graduação em Licenciatura em Matemática pela Universidade Braz Cubas (2001). Atualmente é professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU/FACIP), e orienta pelos programas de Pós-graduação em Ciências e Tecnologia para Recursos Amazônicos (UFAM) e de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática (UFAM). Participa do grupo de pesquisas GEPEE, produzindo pesquisas na área de ensino de probabilidade e estatística, tecnologia, educação estatística e formação de professores.

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Publicado

2018-05-21

Edição

Seção

Artigos