Families' perceptions of taxidermied animals during virtual visits at the Zoology Museum of the University of São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2024.e93944Keywords:
Informal education, Science museums, Visitor studiesAbstract
This study is part of research in informal education, examining how a virtual visit to a science museum can influence family perceptions about biodiversity and conservation. Our objective was to identify and discuss the perceptions of 10 family groups regarding taxidermied animals on display in the virtual exhibition "Biodiversity: Knowing to Preserve" at the Museum of Zoology of the University of São Paulo (MZUSP). The qualitative research methodology included online questionnaires on basic family information, recordings of the family groups' virtual visits, and online semistructured interviews with the participants. The interviews were transcribed and categorized. The results indicate that, despite some tensions, most interviewees reported positive impressions when observing the taxidermied animals during the virtual visit, emphasizing their importance for research and science communication while maintaining a commitment to ethical considerations and avoiding animal suffering.
References
ALMEIDA, A. O contexto do visitante na experiência museal: semelhanças e diferenças entre museus de ciência e de arte. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 12 (suplemento), p. 31-53, 2005.
ALMEIDA, A. Como se posicionam os professores perante a existência e utilização de jardins zoológicos e parques afins? Resultados de uma investigação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 327-342, 2008.
ANDRADE, L. P. de; VICTÓRIO, C. F. Proposta de criação de uma coleção de vertebrados taxidermizados como modelo para atividades de ensino. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, v. 16. n. 5. p. 479-482. 2015.
ARTIGAS, N. A. S.; FISCHER, M. L. Limitações no cativeiro quanto a promoção de bem-estar em primatas na percepção do visitante do zoológico de Curitiba. Revbea, v. 14, n. 2, p. 49-68, 2019.
BAHIA, A. B. Museu virtual (e plural) de arte. Visualidades, Goiânia, v. 13, n. 1, p. 146-163, 2015.
BAPTISTA, D. M. Informação voltada à formação de opinião: uma revisão de literatura. Informação & Sociedade: Estudos, v. 11, n. 2, 2001.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BERGER, J. Why look at animals? London: Penguin, 2009.
BROOM, D.; MOLENTO, C. Bem-estar animal: conceito e questões relacionadas – revisão. Archives of Veterinary Science, v. 9, n. 2, p. 1-11, 2004.
CAPS. Captive Animals Protection Society, 2010. Disponível em: https://www.freedomforanimals.org.uk/ Acesso em: 18 de abril de 2023.
CLAYTON, S.; FRASER, J.; SAUNDERS, C. Zoo experiences: conversations, connections, and concern for animals. Zoo biology, v. 28, n. 5, p. 377-397, 2008.
DESMOND, J. Displaying Death, Animating Life: Changing Fictions of “Liveness” from Taxidermy to Animatronics. In: ROTHFELS, N. (Org.) Representing Animals. Indiana: University of Indiana Press, 2002.
DRAGIJA, M. S.; JELINCIC, D. A.a. Can Museums Help Visitors Thrive? Review of Studies on Psychological Wellbeing in Museums. Behavioral Sciences, v. 12, n. 11, p. 458, 2022.
FALK, J.; DIERKING, L. Learning from Museums: Visitor Experiences and the Making of Meaning. Walnut Creek, CA: AltaMira Press, 2000, 224p.
FISCHER, M. L.; TAMIOSO, P. R.. Bioética Ambiental: concepção de estudantes universitários sobre o uso de animais para consumo, trabalho, entretenimento e companhia. Ciências & Educação, v. 22, n. 1, p. 163-182, 2016.
FISCHER, M. L.; CORDEIRO, A. L.; LIBRELATO, R. F.. A abstinência voluntária do consumo de carne pode ser compreendida como um princípio ético? Ciências sociais unisinos. v. 52, n. 1, p. 122-131, 2016.
FLICKR. Prédio do Museu de Zoologia da USP, 2022. Disponível em: www.flickr.com/photos/guilhermeide/7910323092. Acesso em: 22 de dez. de 2022.
FOLADOR, H. de F.; OVIGLI, D. F. B.; COLOMBO JUNIOR, P. D.. Museus virtuais: o que são e como defini-los?. Revista de Ensino de Ciências e Matemática. [S. l.], v. 14, n. 1, p. 1–23, 2023.
GARCIA, V. A.; MARANDINO, M.. Zoológico: que imagem estamos passando? In: LOZANO, M.; SÁNCHEZ-MORA, C.. (Eds.). Evaluando la comunicación de la ciencia: Una perspectiva latinoamericana, México: CYTED, AECI, DGDC-UNAM, p. 83-94. 2008.
GREGORY, H.; PURDY, A. Present signs, dead things: indexical authenticity and taxidermy’s non absent animal. Configurations, v. 23, n. 1, Winter 2015, p. 61-92, 2015.
KAMCKE, C.; HUTTERER, R.. History of Dioramas. In: TUNNICLIFFE, S. D.; SCHEERSOI, A. (Org.) Natural History Dioramas - History, Construction and Educational Role. Springer Nature, Switzerland, 2015, p. 7-22.
KURY, L.; CAMENIETZKI, C. Ordem e natureza: coleções e cultura científica na Europa Moderna. Anais do Museu Histórico Nacional, v. 29, p. 57–86, 1997.
L’ESTOILE, B. de. A vida selvagem em vitrine. Reflexões sobre os animais em museu. PROA – Revista de antropologia e arte. Benoît de L’Estoile. Tradução: Maíra Muhringer Volpe e Eduardo Dimitrov. v. 1, n. 3, 2012.
LIMA, R. L. R. Zoológicos de realidade virtual e santuários de animais: alternativas não violadoras da dignidade animal. Dissertação de mestrado - Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2021.
LIRA-DA-SILVA, R. M.; LIRA-DA-SILVA, J.; MISE, Y.; BRAZIL, T. Educando sobre animais peçonhentos e salvando vidas: a importância de um museu universitário temático. Museologia e Patrimônio - Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio - Unirio | MAST – v.12, n. 1, 2019.
LOPES, M. M. O Brasil Descobre a Pesquisa Científica: os museus e as ciências naturais no século XIX. São Paulo: Editora Hucitec, 1997.
MARANDINO, M.; CONTIER, D.; NAVAS, A. BIZERRA, A.; NEVES, A. L. Controvérsias e Museus de Ciências: o que dizem as pesquisas? In: MARANDINO, M.; CONTIER, D. NAVAS, A.; BIZERRA, A.; NEVES, A. L. (Org.) Controvérsias em Museus de Ciências: reflexões e propostas para educadores. São Paulo: FEUSP, 2016.
MILLAR, R. Um currículo de Ciências voltado para a compreensão de todos. Ensaios, v. 5, n. 2, p 73-91, 2003.
MONTAGU, B. Artistic and Scientific Taxidermy. The Auk, v. 13, n. 3, 1896.
MOREIRA, R. P.; MAGALHÃES, A. L.; PEREIRA, A. P.; LUCIANO, A. P. O.; SOUZA, E.; SANTOS, F.; SANTOS, G. O.; MOTTA, G. T.; ABREU, N. V.; OST, R. R.; PAULINO, Rl. Animais taxidermizados como ferramenta de educação ambiental: uma percepção de alunos de ensino básico da região metropolitana da grande vitória. In: III SIMPÓSIO SOBRE A BIODIVERSIDADE DA MATA ATLÂNTICA, Espírito Santo, 2014.
NEIVA, G. A.; FONSECA, F. S. A relação museu e zoológico. Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio – PPG-PMUS. v. 5, n. 2, 2012.
NYHART, L. Science, art and authenticity in natural history displays. In:
CHADAREVIAN, S.; HOPWOOD’S, N. (Org,) Models: the third dimension of science. Stanford: Stanford University Press, 2004.
PAGLARIN, P. Museu de Zoologia de São Paulo inaugura tour virtual 360°. São Paulo: Sobreviva em São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.sobrevivaemsaopaulo.com.br/2020/08/museu-de-zoologia-inaugura-tour-virtual/. Último acesso em: 18 abr. 2023.
PATCHETT, Me. Animal as object: taxidermy and the charting of afterlives. 2006. Disponível em: https://www.academia.edu/3215855/Animal_as_object_taxidermy_and_the_charting_of_afterlives. Acesso em: 12 mar. 2022.
PEDRETTI, E.; DUBEK, M. Critical issues based exhibitions. In: GUNSTONE, R. (Org.). Encyclopedia of Science Education. Netherlands: Springer, p. 236-238, 2015.
PEDRETTI, E., IANNINI, A. M. N. Towards Fourth-Generation Science Museums: Changing Goals, Changing Roles. Can. J. Sci. Math. Techn. Educ. v. 20, p.700–714, 2020.
PÉQUIGNOT, A. The history of taxidermy: clues for preservation. Collections: a Journal for Museum and Archives Professionals, v. 2, n. 3, p. 245-255, 2006.
PEREIRA, H. M.; BIZZO, N.; MARCO, V. O ensino de evolução biológica no Ensino Médio brasileiro e a influência das crenças. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, Barcelona: Universidad Autònoma de Barcelona, n. extra, p. 2409-2414, 2013.
PIVELLI, S.. R.; KAWASAKI, C. S. Análise do potencial pedagógico de espaços não-formais de ensino para o desenvolvimento da temática da biodiversidade e sua conservação. In: Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências Atas do V ENPEC, n. 5, 2005.
QUINN, S. C. Windows on Nature: The Great Habitat Dioramas of the American Museum of Natural History. Harry N. Abrams 1. ed., 180 p., 2006.
RASMUSSEN, C. How can a museum collect dead things and remain alive? Reflections on the History of Museum Victoria. In: Reflections Thinking about history, its impact on us and our role in understanding it. CIRCA: The journal of professional historians, 2012.
RIBEIRO,A.; MASSARANI, L.; FALCAO, D. Museus de ciências e Covid-19: análise dos impactos da pandemia no Brasil. Museologia e Patrimônio - Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio - Unirio | MAST – v. 15, n. 1, 2022.
ROCHA, E. V. Educação ambiental com o auxílio de animais taxidermizados do bioma cerrado: formação continuada de professores que trabalham com pessoas cegas e de baixa visão. 2012. 122 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, 2012.
ROGERS, S.; SHRECKENGAST, R.; DORFMAN, E. Origins and contemporary status of habitat dioramas in the United States. In: SCHEERSOI, A.; TUNNICLIFFE, S. (Org.) Natural History Dioramas - traditional exhibits for current educational themes. Springer, 2019.
ROGOFF, B.; DAHL, A.; CALLANAN, M. The importance of understanding children’s lived experience. Developmenta lReview, n. 50, 2018.
RUTHERFORD, S. The Display Case: A Reflection on Taxidermy in Natural History Museums. Journal of Mammalogy, v. 102, n. 6, p. 1648-1655, 2021.
SANTOS, L. H.; SANTOS, A. R. J. Um estudo de caso no museu de zoologia da Universidade Estadual de Londrina: uma experiência formativa acerca dos animais taxidermizados. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental - Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental – FURG. v.40, n. 1, p. 350-366, 2023
SOLER, M.; LANDIM, M. O silêncio dos inocentes: o papel dos animais em narrativas expositivas. Anais do Museu Paulista, v. 25, n. 2, p. 269-289, 2017.
TAFFAREL, C. D. Museus escolares: a utilização de técnicas de taxidermia como auxílio no ensino da Educação ambiental. Revista Monografias Ambientais, v. 10, n. 10, p. 2128-2133. 2011.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Museu de Zoologia da USP, 2022. Exposição Virtual. Disponível em: https://mz.usp.br/pt/exposicao-virtual/. Acesso em: 22 dez. 2022.
VALENTE, M. E.; CAZELLI, S.; ALVES, F. Museus, ciência e educação: novos desafios. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, vol. 12 (suplemento), p. 183-203, 2005.
WAZA. Comprometendo-se com a conservação: a estratégia mundial de conservação dos zoológicos e aquários. Associação Mundial de Zoos e Aquários, Suíça. 36 p., 2015.
WILSON, J. Educação Ambiental em Jardins Botânicos: Diretrizes para o desenvolvimento de Estratégias Individuais. Rio de Janeiro: Rede Brasileira de Jardins Botânicos, 2003.
Downloads
Published
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors retain the copyright and publishing rights to their works without restrictions.
By submitting their manuscripts, authors grant Revista Alexandria the exclusive right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International License. This license allows others to remix, adapt, and build upon the published work, provided that appropriate credit is given to the author(s) and the original publication in this journal.
Authors are also permitted to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the published version of their work in this journal (for example, depositing it in an institutional repository, posting it on a personal website, publishing translations, or including it as a book chapter), provided that authorship and the original publication in Revista Alexandria are properly acknowledged.
