Potencialidades do ensino por investigação para promoção da motivação autônoma na educação científica

Autores

  • Luiz Clement Universidade do Estado de Santa Catarina
  • José Francisco Custódio Universidade Federal de Santa Catarina
  • José de Pinho Alves Filho Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2015v8n1p101

Resumo

No ensino de ciências o desinteresse e a baixa qualidade de motivação e engajamento dos estudantes no processo de construção de seus conhecimentos são significativos. Além disso, pesquisas da área ressaltam que há um declínio da motivação para aprender ciências, ao longo do processo de escolarização. Neste artigo, objetivamos evidenciar como a Teoria da Autodeterminação e o Ensino por Investigação podem compor uma abordagem teórica consistente para subsidiar a estruturação e o encaminhamento de ações de ensino-aprendizagem favoráveis à promoção da motivação autônoma de estudantes. Mediante a articulação teórica apresentada, defende-se que ações de ensino por investigação possibilitam ajudas apropriadas para atender tanto os elementos relativos à demanda cognitiva dos estudantes quanto àqueles inerentes à sua dimensão motivacional.

Biografia do Autor

Luiz Clement, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação em Licenciatura em Física pela Universidade Federal de Santa Maria (2002), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (2004) e doutorado em Educação Científica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013). É Professor Adjunto do Departamento de Física - Centro de Ciências Tecnológicas - da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Cognição, Motivação, Ensino por Investigação, Resolução de Problemas, Formação Inicial de Professores e Didática das Ciências.

José Francisco Custódio, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Licenciatura em Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (1999), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002), Doutorado em Educação Cientifica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2007). É ex-professor da Universidade do Estado de Santa Catarina. Atualmente é Professor Adjunto III da Universidade Federal de Santa Catarina. Também é docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Cientifica e Tecnológica (PPGECT) da UFSC. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Tópicos Específicos de Educação. Atuando principalmente nos seguintes temas: Explicações, Modelos, Cognição, Motivação, Sentimento de Entendimento e Sentimento de Realidade.

José de Pinho Alves Filho, Universidade Federal de Santa Catarina

É Bacharel em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1969), Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (1990), Doutor em Educação: Ensino de Ciências Naturais pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998) e pós-doutoramento na Universidade de Aveireo/Portugal (2009). É professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina desde 1976 e atualmente é professor Associado II. Também é docente efetivo do Programa de Pós-Graduação em Educação Cientifica e Tecnológica (PPGECT) da UFSC. Tem experiência na área de Educação/Física, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: Atividades Experimentais, Alfabetização Cientifica e Técnica (interdisciplinaridade - Ilhas de Racionalidade) e Didática das Ciências.

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Publicado

2015-05-19

Edição

Seção

Artigos