Percepções acerca da experimentação animal como um indicador do paradigma antropocêntrico-especista entre professores e estudantes de Ciências Biológicas da UNIFAL-MG
Abstract
As conseqüências da interação humana com a natureza vêm afirmando-se dentre as principais preocupações contemporâneas. Uma prática científica, que afeta diretamente as percepções e ações dos atuantes nas ciências biomédicas e biológicas, caracterizando o status moral atribuído aos animais não-humanos, é o emprego do “modelo animal” na experimentação. Uma análise desta prática pode ajudar a visualizar como o paradigma antropocêntrico-especista permeia o estudo e a prática da biologia moderna. Este artigo explora o posicionamento moral perante animais não-humanos entre 171 estudantes de Ciências Biológicas e de nove professores que praticam experimentação animal, da Universidade Federal de Alfenas (MG). Os resultados demonstraram haver apoio diferenciado ao uso de animais no ensino e na pesquisa. Todavia, este apoio aparenta ser embasado numa reprodução conceitual acrítica, inferido pela predominância, entre estudantes, de sensações negativas diante de animais mortos nas aulas práticas e pela carência de ponderações sobre as implicações éticas acarretadas.Downloads
Issue
Section
License
Authors retain the copyright and publishing rights to their works without restrictions.
By submitting their manuscripts, authors grant Revista Alexandria the exclusive right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International License. This license allows others to remix, adapt, and build upon the published work, provided that appropriate credit is given to the author(s) and the original publication in this journal.
Authors are also permitted to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the published version of their work in this journal (for example, depositing it in an institutional repository, posting it on a personal website, publishing translations, or including it as a book chapter), provided that authorship and the original publication in Revista Alexandria are properly acknowledged.
