Enade mathematics and human formation: analysis of reference matrices and exam items
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2021.e72700Abstract
This article aims to investigate the extent to which the perspective of human formation was included in the Enade Mathematics. For this, we made a study of the Reference Matrices and the items of the exam that were applied in the years 2005, 2008, 2011, 2014 and 2017. As a method, we used the bibliographic and documentary survey and, as an analytical procedure, we used content analysis. The study revealed that Enade has included, even timidly, themes from the perspective of human formation in exams. However, it is noteworthy that not all the themes proposed in the Reference Matrices were included in the items. We also verified that the themes accompanied the social problems, as they address relevant issues. Finally, aiming at the future of Enade, we highlight that the exclusions given by Ordinance nº 518 of May 31, 2019, which demonstrates a conservatism with progressive themes.
References
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução de L. de A. Rego e A. Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 2006. (Obra original publicada em 1977).
BRASIL. Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995. Brasília, DF: Presidência da República, 1995. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9131.htm. Acesso em: 22 de dezembro de 2019.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 25 jan. 2019.
BRASIL. Parecer CNE/CES nº 1302/2001. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES13022.pdf. Acesso em: 25 jan. 2019.
BRASIL. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Brasília, DF: Presidência da República, 2004. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinaes. Acesso em: 6 maio. 2019.
BRASIL. Matriz de Referência do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade 2005. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2005a. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/enade. Acesso em: 18 dez. 2019.
BRASIL. Portaria nº 176, de 24 de agosto de 2005. Dispõe sobre o componente de Formação Geral e Específica do Enade 2005. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2005b.
BRASIL. Matriz de Referência do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade 2008. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2008a. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/enade. Acesso em: 18 dez. 2019.
BRASIL. Portaria nº 132 de 07 de agosto de 2008. Dispõe sobre o componente de Formação Geral e Específica do Enade 2008. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2008b.
BRASIL. Matriz de Referência do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade 2011. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2011a. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/enade. Acesso em: 18 dez. 2019.
BRASIL. Portaria nº 223 de 26 de julho de 2011. Dispõe sobre o componente de Formação Específica do Enade 2011. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2011b.
BRASIL. Portaria nº 188 de 12 de julho de 2011. Dispõe sobre o componente de Formação Geral do Enade 2011. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2011c.
BRASIL. Matriz de Referência do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade 2014. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2014a. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/enade. Acesso em: 18 dez. 2019.
BRASIL. Portaria nº 261, de 02 de junho de 2014. Dispõe sobre o componente de Formação Específica do Enade 2014. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2014b.
BRASIL. Portaria nº 255, de 02 de junho de 2014. Dispõe sobre o componente de Formação Geral do Enade 2014. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2014c.
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 02/2015. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2015. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/enade. Acesso em: 18 dez. 2019.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2017a. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf . Acesso em: 22 de dezembro de 2019.
BRASIL. Matriz de Referência do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade 2017. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).Brasília, DF: Ministério da Educação, 2017b. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/enade. Acesso em: 18 dez. 2019.
BRASIL. Portaria nº 508 de 6 de junho de 2017. Dispõe sobre o componente de Formação Específica do Enade 2017. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2017c.
BRASIL. Portaria nº 493 de 6 de junho de 2017. Dispõe sobre o componente de Formação Geral do Enade 2017. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2017d.
BRASIL. Portaria nº 518, de 31 de maio de 2019. Dispõe sobre o componente de Formação Geral do Enade 2019. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Brasília, DF: Ministério da Educação, 2019.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 de abril de 2020, Seção 1, p. 46-49.
BRITO, M. R. F. de. O Sinaes e o Enade: da concepção à implantação. Avaliação, , v. 13, n. 3, p. 841-850, 2008.
CANDAU, V. M.; ANDRADE, M.; LUCINDA, M. C.; AMORIM, V.; PAULO, I. A.; SACAVINO, S. B.. Educação em Direitos Humanos e formação de professores (as). São Paulo: Cortez, 2013.
CARRIJO, M. H. S. Formação para a cidadania: análise de pesquisas na perspectiva da educação matemática crítica. 2014. 164 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2014. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/4247. Acesso em: 27 de mar 2019.
DAGNINO, E. (Org). Sociedade civil e espaços públicos: em balanço necessário. São Paulo: Paz e Terra; Unicamp, 2002.
D’AMBROSIO, U. Etnomatemática, justiça social e sustentabilidade. Estudos Avançados, v. 32, n. 94, p. 189-204, 2018.
FREITAS, F. F. B. de. Globalização, violências e Instituição Escolar: o dilaceramento da cidadania. In: BITTAR, E. C.; TOSI, G. (Org.). Democracia e Educação em direitos Humanos numa época de insegurança. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 61 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2019.
GUTSTEIN, E. Reading and writing the world with mathematics: toward a pedagogy for social justice. New York: Routledge, 2006.
MATOS, J. C. A educação superior e a pesquisa com foco nos direitos humanos. In: SILVA, A. M. M. (Org.). Educação Superior: espaço de formação em direitos humanos. São Paulo: Cortez, 2013.
MIRANDA, N. Por que direitos humanos. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (Org.). Os Professores e a sua Formação. Lisboa: Nova Enciclopédia, Publicações Dom Quixote, 1997.
SACAVINO, S. Democracia e Educação em Direitos Humanos na América Latina. Petrópolis: DP&A; De Petrus, Rio de Janeiro: Editora Nova América, 2009.
SÁ-SILVA, J. R.; ALMEIDA, C. D. de; GUINDANI, J. F. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História e Ciências Sociais, São Leopoldo, v. 1, n. 1, p. 1-15, 2009.
SKOVSMOSE, O. Desafios da reflexão em educação matemática crítica. São Paulo: Papirus, 2008.
SKOVSMOSE, O. Educação matemática crítica: a questão da democracia. 6 ed. Campinas – SP: Papirus, 2013.
VIEIRA, L. B.; MOREIRA, G. E. Direitos Humanos e Educação: o professor de matemática como agente sociocultural e político. Revista de Educação Matemática, v. 15, p. 548-564, 2018. Disponível em file:///C:/Users/CPD/Downloads/174-577-1-PB%20(1).pdf
VIEIRA, L. B.; MOREIRA, G E. Contribuições da Educação Matemática para a cultura de respeito à dignidade humana. RIDH - Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos, v. 8, n. 2, p. 173 – 188, 2020a. Disponível em: https://www2.faac.unesp.br/ridh3/index.php/ridh/article/view/26
VIEIRA, L. B.; MOREIRA, G. E. Perspectiva da Educação em Direitos Humanos na formação de professores de matemática: análises de elementos curriculares. RPEM - Revista Paranaense de Educação Matemática, , v. 9, n. 19, p. 578 – 601, 2020b.Disponível em: http://rpem.unespar.edu.br/index.php/rpem/article/view/2340.
Additional Files
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direitos Autorais aos artigos da revista são do autor, com direitos de primeira publicação à revista. Devido ao fato de aparecerem neste periódico de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicações inicial nesta revista.
Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia. UFSC, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil - - - ISSN 1982-5153 - - - esta obra foi licenciada com uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional - CC BY