The construction of the exhibitive speech for the popularization of science at the amazon kelonus research center (CEQUA), in Manaus/AM
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2025.e99299Keywords:
scientific popularization, expository discourse, science and technology education, discourse analysis, BakhtinAbstract
The Amazon hosts spaces dedicated to both non-formal education and Science and Technology. This study aims to understand the ideological conceptions embedded in expository discourse on Amazonian Science and Technology (ST) themes. Conducted at the Turtle Study Center of the Amazon (CEQUA, in portuguese), located within a research institution in Manaus, Brazil, the research is based on institutional documents and structured interviews with the center's staff—a project coordinator and a guide. The study employs dialogic discourse analysis, following the Bakhtin Circle's framework. Results reveal that the expository discourse used by CEQUA to popularize science is shaped by the institution's conservationist ideologies and those of its collaborators responsible for guided tours. The highlighted topics include Amazonian turtle biodiversity and presentations on biology-ecology and environmental education. The discourse alternates between an authoritative use of science and persuasive approaches addressing traditional irregular turtle consumption practices.
References
Andrade, A. N., Almeida, E. T. G., & Gonçalves, C. B. (2019). Divulgação Científica: As Trilhas do Bosque da Ciência Como um Espaço Educativo para Ensinar Ciências. Educação Ambiental Em Ação, XVII(67). https://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=3627
Assumpção, A. M., & Gouvêa, G. (2010). Práticas Enunciativas em um Evento de Divulgação Científica em um Museu de Ciências do Rio de Janeiro. Ensaio Pesquisa Em Educação Em Ciências, 12(2), 49–68. https://doi.org/10.1590/1983-21172010120204
Bizerra, A., & Marandino, M. (2011). (5-9 de dezembro, 2011). Formação de mediadores museais: contribuições da Teoria da Atividade. Anais do VIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Campinas, São Paulo, Brasil, 1–12. https://abrapec.com/atas_enpec/viiienpec/lista_area_4.htm
Bourdieu, P., & Darbel, A. (2007). O amor pela arte: os museus de arte na Europa e seu público. Zouk.
Brait, B. (2017). Resenha. [BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. Paulo Bezerra (Organização, Tradução, Posfácio e Notas); Notas da edição russa: Seguei Botcharov. São Paulo: Editora 34, 2016. 164p]. Bakhtiniana: Revista de Estudos Do Discurso, 12(2), 11–70. https://doi.org/10.1590/2176-457329562
Branco, A. K. A. C., Souza, D. de, & Fachin - Teran, A. (2015). O Bosque da Ciência: Ambiente de Aprendizagem para o Ensino de Ciências. Latin American Journal of Science Education, 2(2007-9842), 12031.
Brandão, N. H. H. (n.d). Analisando o Discurso. Museu da língua portuguesa, Estação da Luz. Universidade de São Paulo. https://museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/Analisando-o-discurso.pdf
Caregnato, R. C. A., & Mutti, R. (2006). Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto & Contexto - Enfermagem, 15(4), 679–684. https://doi.org/10.1590/s0104-07072006000400017
INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. (2012). Sobre o Bosque. Bosque da Ciência. Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia.http://bosque.inpa.gov.br/bosque/index.php/homepage/sobre
CGEE (2024). Percepção pública da C&T no Brasil - 2023. Resumo Executivo. In CGEE (p. 1-34). CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. https://www.cgee.org.br/documents/10195/4686075/CGEE_OCTI_Resumo_Executivo-Perc_Pub_CT_Br_2023.pdf
Costa, L. (n.d) Ciência aliada à educação ambiental para conservação da Amazônia. (Folder de Divulgação). Manaus. CEQUA (Centro de Estudos dos Quelônios da Amazônia).
Costa, R. M. M. (2015). Dimensões do educativo no discurso museal em vídeos institucionais: ao se apresentarem para o público os museus prometem educar? [Mestrado em educação. Universidade Federal do Triângulo Mineiro]. Repositório Institucional. http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/328
Cunha, M. B. (2019). Divulgação científica: diálogos com o ensino de ciências. Appris.
Cunha, M. B. & Giordan, M. (2000). (8 de novembro, 2000). A Divulgação Científica como um gênero de discurso: implicações na sala de aula. VII Encontro Nacional de Educação em Ciências (pp. 1-12). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. https://axpfep1.if.usp.br/~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20-%202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/89.pdf
Cunha, M. B. D., & Giordan, M. (2015). A divulgação científica na sala de aula: Implicações de um gênero2015. In M. Giordan (org). Divulgação Científica na sala de aula: perspectivas e possibilidades (pp. 67–86). Unijuí.
Cury, M. X. (2005). Comunicação e pesquisa de recepção: uma perspectiva teórico-metodológica para os museus. História, Ciências, Saúde-Manguinhos (12), 365–380. https://doi.org/10.1590/s0104-59702005000400019
Desvalléss, A., & Mairesse, F. (2013). Conceitos-chave de museologia (Secretaria de Estado da Cultura). São Paulo. Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus. Conselho Internacional de Museus. Secretaria do Estado de São Paulo Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Escobar, H. (2018). Divulgação Científica: faça agora ou cale-se para sempre. Com Ciência Revista Eletrônica de Jornalismo Científico, 197.
Fiorin, J. L. (2016). Introdução ao pensamento de Bakhtin. Contexto.
Franco, D. (2013). Visitas a museus de ciências como acontecimentos únicos. Enseñanza de Las Ciencias: Revista de Investigación Y Experiencias Didácticas, extra, 01368-1372. https://www.raco.cat/index.php/Ensenanza/article/view/307216
Grillo, S. V. C. (2006). Divulgação Científica na Esfera Midiática. Intercâmbio, 15, 1-10. https://revistas.pucsp.br/intercambio/article/download/3691/2416
Gruzman, C. (2012). Educação, ciência e saúde no museu: uma análise enunciativo-discursiva da exposição do Museu de Microbiologia do Instituto Butantan [Doutorado em Educação. Faculdade de Educação. Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital da USP. https://repositorio.minedu.gob.pe/bitstream/handle/20.500.12799/1621/2012_Gruzman_Educa%C3%A7%C3%A3o%2C%20ci%C3%AAncia%20e%20sa%C3%BAde%20no%20museu-%20uma%20an%C3%A1lise%20enunciativo-discursiva%20da%20exposi%C3%A7%C3%A3o%20do%20Museu%20de%20Microbiologia.pdf?sequence=1&isAllowed=y
G1 Amazonas. (2015). INPA inaugura Centro para estudos e exposição de quelônios em Manaus. G1 Amazonas. G1 Amazonas. https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2015/02/inpa-inaugura-centro-para-estudo-e-exposicao-de-quelonios-em-manaus.html
Higashi, A. M. F. (2019). O destinatário inscrito nas exposições de divulgação científica do Catavento Cultural e Educacional [Doutorado em Letras. Universidade de São Paulo]. Repositório Institucional. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-29072019-144426/publico/2019_ArleteMachadoFernandesHigashi_VCorr.pdf
Hooper-Greenhill, E. (1999). Learning in art museums: strategies of interpretation. The educational role of the museum, 2, 44–52.
INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2018). Sem Identificação (SI). Fôlder de Divulgação. Manaus.
Leitão, A. B. S. (2017). Relações discursivas em museus de ciências e o processo de alfabetização científica: analisando interações verbais / não verbais entre monitor e visitantes [Doutorado em Educação. Universidade Federal de Pernambuco]. https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFPE_94c921023a4c6f82d4a6076b7237b339
Leite, F. (2011). Mikhail Mikhailovich Bakhtin: breve biografia e alguns conceitos. Magistro, 1(3). 43-63
Maciel, L. V. C. (2022). Para entender os gêneros do discurso. Letraria.
Marandino, M. (2001). O conhecimento biológico nas exposições de museus de ciências: análise do processo de construção do discurso expositivo [Doutorado em Educação. Faculdade de Educação. Universidade de São Paulo]. https://repositorio.usp.br/item/001227359
Marandino, M. (2011). Por uma didática museal: propondo bases sociológicas e epistemológicas para análise da educação em museus. Faculdade de Educação. Tese de livre docência. Universidade de São Paulo.
Marandino, M. (2017). Faz sentido ainda propor a separação entre os termos educação formal, não formal e informal? Ciência & Educação, 23(4), 811–816. https://www.scielo.br/j/ciedu/a/cmjvH7v4mFZMsdjV5bWLJfM/?format=html&stop=previous
Marandino, M.; Monaco, L, M. (2007). Divulgação. Biodiversidade nos Museus: discussões sobre a (in) existência de um discurso sobre conservação em ações educativas dos museus de ciências. Reunión de la Red de Popularización de la Ciencia y la Tecnologia en America Latina y el Caribe. San José, Costa Rica, pp. 1-10.
Marques, J. B. V., & Freitas, D. de. (2017). Fatores de caracterização da educação não formal: uma revisão da literatura. Educação E Pesquisa, 43(4), 1087–1110. https://doi.org/10.1590/s1517-9702201701151678
McManus, P. M. (1992). Topics in Museums and Science Education. Studies in Science Education, 20(1), 157–182. https://doi.org/10.1080/03057269208560007
Nascimento, T. G., & Rezende Junior, M. F. (2011). A produção de textos de divulgação científica na formação inicial de licenciandos em ciências naturais. Revista Brasileira De Pesquisa Em Educação Em Ciências, 10(1). Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/article/view/3987
Nascimento, T. G., & Junior, M. F. R. (2010). A produção sobre divulgação científica na área de educação em ciências: referenciais teóricos e principais temáticas. Investigações Em Ensino de Ciências, 15(1), 97–120. https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/download/317/204
NRC - National Research Council (2009). Learning Science in Informal Environments: People, Places, and Pursuits. Washington, DC: The National Academies Press. https://doi.org/10.17226/12190
Oliveira, L. H. S. de, Oliveira, R. E. S. de, & Terán, A. F. (2010). (22-24 de abril, 2010). O Bosque da Ciência mediando o diálogo na prática educativa ambiental. Anais do I Congresso Brasileiro de educação Ambiental Aplicada e Gestão Territorial. Fortaleza, Ceara, Brasil.
Menezes, S. B., Terán, A. F., & Vogt, R. C. (2018). Alfabetização científica usando o tema dos quelônios amazônicos. Revista Brasileira de Educação Em Ciências E Educação Matemática, 2(1), 92. https://doi.org/10.33238/rebecem.2018.v.2.n.1.18792
Paula, L. de. (2013). Círculo de Bakhtin: uma análise dialógica de discurso. Revista de Estudos Da Linguagem, 21(1). https://repositorio.unesp.br/items/92850a44-ac3a-4ce1-945d-de2f623ae251
Rocha, L. M. G. de M. (2009). A musealidade do Arboreto. Musas Revista Brasileira de Museus e Museologia, 4, 110–121.
Rocha, L. M. G. de M. (2012). Delimitando as fronteiras: a musealização da botânica. Revista Brasileira de História da Ciência, 5(extra), 60-71.
Rodrigues, W. A., & Freitas, M. (1981). Criação e evolução histórica do INPA (1954-1981). Acta Amazonica, 11(1 suppl 1), 7–23. https://doi.org/10.1590/1809-43921981111s007
Romero, F, L. (2004). (Outubro, 2004). Reflexões sobre o museu e suas mediações. In IV Congresso Virtual de Antropologia, On-line. . https://equiponaya.com.ar/congreso2004/ponencias/fanny_longa_romero.htm
Silveira, A. L. M. D. (2011). Sistema Diálogos Por uma experiência museológica dialógica em realidade aumentada [Doutorado em Informática na Educação]. http://hdl.handle.net/10183/48917
Targino, M. D. G. (2007). Divulgação científica e discurso. Comunicação e Inovação, 8(15), 19–28.
Trilla, J. (2008). A educação não-formal. In V. Arantes (org). Educação formal e não-formal (p. 15-58). Summus Editorial.
Volóchinov, V. (2019). A palavra na vida e a palavra na poesia: ensaios, artigos, resenhas e poemas. (34, Ed.; 1a ed., pp. 59–107) [Review of A palavra na vida e a palavra na poesia: ensaios, artigos, resenhas e poemas.].
Wertsch, J. V.; Smolka, A. L. B. (2001). Continuando o diálogo: Vygotsky, Bakhtin e Lotman. Vygotsky em Foco: Pressupostos e Desdobramentos. (5 a ed). Papirus.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Saulo Cézar Seiffert Santos, Juliana de Oliveira Pinheiro

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors retain the copyright and publishing rights to their works without restrictions.
By submitting their manuscripts, authors grant Revista Alexandria the exclusive right of first publication, with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution (CC BY) 4.0 International License. This license allows others to remix, adapt, and build upon the published work, provided that appropriate credit is given to the author(s) and the original publication in this journal.
Authors are also permitted to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the published version of their work in this journal (for example, depositing it in an institutional repository, posting it on a personal website, publishing translations, or including it as a book chapter), provided that authorship and the original publication in Revista Alexandria are properly acknowledged.
