Tradução de poesia e performance: “Still I Rise”, de Maya Angelou

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2019v72n2p71

Resumo

Neste artigo, realizo uma avaliação de cinco traduções para o português brasileiro do poema “Still I Rise” da escritora afro-americana Maya Angelou (1928-2014). Em seguida, e com base nessa crítica, apresento e discuto o poema em minha tradução, cujo objetivo principal foi produzir um texto para performance, isto é, que funcionasse oralmente em português. Essa escolha foi motivada por dois fatores: 1) esse é um dos poemas mais conhecidos de Angelou e foi bastante declamado pela própria autora em diversas ocasiões, e 2) a poesia de Angelou é marcada pela tradição afro-americana de literatura oral e, portanto, o poema adquire uma outra dimensão estética quando performado. Tanto os meus comentários críticos sobre as traduções publicadas quanto a minha tradução filiam-se à proposta de Paulo Henriques Britto (2002) sobre uma avaliação mais objetiva de tradução de poesia. 

Biografia do Autor

Carolina Paganine, Universidade Federal Fluminense, UFF

Professora Adjunto III no setor de Teorias da Tradução, Departamento de Ciências da Linguagem, UFF. Doutorado em Estudos da Tradução pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011), com pesquisa na área de tradução comentada de textos literários. Bacharel em Letras Tradução Inglês (2004) pela Universidade de Brasília.

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Publicado

2019-05-31