The Rewriting of Female Myths in Borderlands/La Frontera: The New Mestiza, by Gloria Anzaldúa

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8026.2025.e103514

Keywords:

Border Writing, Chicano Literature, Intersectional Feminism, Gloria Anzaldúa, Female Myths

Abstract

In this work we discuss the theme of the rewriting of female myths in Borderlands/La frontera: The new mestiza, a book published in 1987 by Gloria Anzaldúa. Based on her position as a woman, Chicana, lesbian and queer, the writer proposes a journey towards a new mestizo consciousness, which begins at a physical point: the geographic boundary imposed between the United States and Mexico. Through a dive into the human psyche, pre-Columbian female myths are invoked, belonging to the Mexican and Chicano imaginary, which are re-signified in the work. The female myths in Borderlands, in this sense, question the subjects of traditional representations and propose another way to retell the various names of Women that have been forgotten by traditional systems of representation.

Author Biographies

Camila Montinho da Silva, Federal University of Rio de Janeiro

Camila Montinho é Doutoranda em Literaturas Hispânicas pelo Programa de Pós-Graduação em Letras Neolatinas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É integrante do projeto de pesquisa “Palavras em riste: luta, discurso e imaginário de e sobre mulheres latino-americanas”, coordenado pela Professora Doutora Claudia Luna. Atua na área de Letras, com ênfase em Literaturas Hispânicas, abordando estudos sobre literatura feminina “bifronteiriça” (México\Estados Unidos).

Claudia Luna, Federal University of Rio de Janeiro

Claudia Luna é Professora Titular de Literatura Hispano-americana da UFRJ, aposentada em janeiro de 2024. Possui pós-doutorado em História da América pela USP e doutorado em Língua Espanhola e Literaturas Hispânicas pela UFRJ e pela UBA (Universidad de Buenos Aires). Coordena os projetos de pesquisa “Palavras em riste: luta, discurso e imaginário de e sobre mulheres latino-americanas” (início em 2020) e “Poéticas ameríndias, feminismos e dialogismo intercultural” (início em 2023). Participa do GT Mulher e Literatura (ANPOLL). Atua na área de Letras, com ênfase em Literatura Latino-americana, com ênfase na revisão historiográfica e nos novos trajetos discursivos femininos interseccionais e interculturais, sob perspectiva de gênero.

References

ANZALDÚA, Gloria. Borderlands/la frontera: the new mestiza. 4ª edição. São Francisco, CA: Aunt Lute Books, 2012.

BLAKE, Debbie e ÁBREGO, Carmen. An Interview with Gloria Anzaldúa. Iowa Journal of Cultural Studies. 14 (1), 12-22, 1995. Acessado em 28 mai. 2023. https://doi.org/10.17077/2168-569X.1190

CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. Tradução de Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Pensamento/Cultrix, 1989.

DÍAZ DEL CASTILLO, Bernal. Historia verdadera de la conquista de la Nueva España. Tomo I. México, D. F.: Editorial Porrúa, 1960.

GLANTZ, Margo, editora. Malinche, sus padres y sus hijos. México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1994.

GRUZINSKI, Serge. A guerra das imagens: de Cristóvão Colombo a Blade Runner (1492- 2019). Tradução de Rosa Freire d'Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 7ª edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

JUNG, Carl Gustav et al. O homem e seus símbolos. Tradução de Maria Lúcia Pinho. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1969.

JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Tradução de Maria Luíza Appy e Dora Mariana R. Ferreira da Silva. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

LUPO, Alessandro. Nahualismo y tonalismo. Arqueología Mexicana, 35:18-23, 1999. Acessado em 27 mai. 2023. https://arqueologiamexicana.mx/mexico-antiguo/nahualismoytonalismo?fbclid=IwAR04Fz5NpSqXTgNuWbn74D5GgKyzxW3SmntbP3RUMJRzn6tfgmt Wjij99aY.

MONTANDON, Rosa Maria Spinoso de. La llorona: mito e poder no México. Tese em História, Universidade Federal Fluminense, 2007. Acessado em 27 mai. 2023. http://app.uff.br/riuff/handle/1/27018

MONTINHO, Camila. The presences: A releitura de mitos femininos na escrita de fronteira de Gloria Anzaldúa. Dissertação de Mestrado em Letras Neolatinas: Estudos Literários, Literaturas Hispânicas. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2020. Acessado em 27 mai. 2023. https://posneolatinas.letras.ufrj.br/quadrienio-dissertacoes-2020-2017/

NASH, June. The Aztecs and the of Ideology Male Dominance. Signs 4 (2): 349-362, 1978. Acessado em 27 mai. 2023. http://www.jstor.org/stable/3173031

NÚÑEZ, Fernanda. Malinche. Debate Feminista. 5: 51–59, 1992. Acessado em 28 mai. 2023. https://doi.org/https://doi.org/10.22201/cieg.2594066xe.1992.5.1552

PAZ, Octavio. Los hijos de la Malinche. In: PAZ, Octavio. El laberinto de la soledad. Mexico, D.F.: Fondo de Cultura Económica, 1959.

PINKOLA, Clarissa. Mulheres que correm com os lobos. Tradução de Waldéa Barcellos. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

SAHAGÚN, Fr. Bernardino. Historia General de las cosas de Nueva España. Tomo I. México, D.F.: Editorial Pedro Robredo, 1938.

Santiago, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978.

Published

2025-06-16

Issue

Section

Literary and Cultural Studies Dossier

Categories