“Direct me, I beseech you, to Carcosa”: Literatura, retradução e interferência
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8026.2019v72n2p29Resumo
Essa pesquisa delineia uma interface entre literatura, plágio e retradução – tendo o conceito de infidelidade criativa (Borges, 1979) como aparato teórico principal – com base em minha própria política e experiência em tradução literária. Mais especificamente, eu utilizo o software WCopyFind para comparar minha retradução de “An Inhabitant of Carcosa” (Bierce, 1886) para o português brasileiro tanto com o original quanto com a tradução prévia para o português europeu feita por João Reis (2010) – tendo em mente que eu a consultei antes de publicar minha tradução. Refletindo sobre retradução, tradução e literatura, chego à conclusão de que nenhuma escolha pessoal está isenta de influências externas – especialmente no que concerne à retradução. Variação, por outro lado, é inevitável, já que textos não são formados apenas por palavras, mas também por aquilo que as circunda. A força discursiva da tradução, assim, reside na troposfera do sentido – acima daquilo que está escrito na superfície textual.Downloads
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