Rankings universitários internacionais e o desafio para as universidades brasileiras

Autores

  • Samile Andrea de Souza Vanz Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Ciências da Informação. Programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação. http://orcid.org/0000-0003-0549-4567
  • Andres Pandiella Dominique Universidad Carlos III de Madrid, Laboratorio de Estudios Métricos de Información http://orcid.org/0000-0002-6572-2317
  • María Luisa Lascurain Sánchez Universidad Carlos III de Madrid, Laboratorio de Estudios Métricos de Información
  • Elías Sanz Casado Universidad Carlos III de Madrid, Laboratorio de Estudios Métricos de Información http://orcid.org/0000-0002-0188-7489

DOI:

https://doi.org/10.5007/1518-2924.2018v23n53p39

Palavras-chave:

Universidades brasileiras, Leiden Ranking, Ranking de Shanghai, Ranking QS, Ranking THE

Resumo

Os rankings universitários ganharam importância no cenário nacional e internacional e constituem um dos instrumentos de análise do desempenho das universidades. Esta pesquisa analisa o desempenho de 29 universidades brasileiras classificadas nos rankings Leiden, Shanghai, QS e THE. Os resultados obtidos permitem concluir que o desempenho das universidades brasileiras é muito bom, especialmente no que diz respeito ao volume de produção científica, no entanto, o impacto, medido pelas citações recebidas, ainda constitui um grande desafio. O volume de publicações nas revistas Nature e Science, assim como a ampliação da colaboração internacional, são estratégias que podem ampliar o impacto e abrir caminho para o alcance de melhores posições nestes rankings.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Samile Andrea de Souza Vanz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Departamento de Ciências da Informação. Programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação.

Professora associada do Departamento de Ciências da Informação e do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCOM UFRGS). Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999), mestre e doutora em Comunicação e Informação pelo PPGCOM UFRGS (2004 e 2009), com estágio sanduíche na Dalian University of Technology (China, 2007-2008). Pós-doutorado pela Universidad Carlos III de Madrid (Madrid, 2016). Editora da revista Em Questão (2014 - ). Desenvolve pesquisas na área de Comunicação Cientifica, com ênfase na produção de indicadores científicos, bibliometria, colaboração cientifica, análise de citação, análise de co-citação e rankings universitários.Tem experiência acadêmica e profissional na área de Planejamento, gestão e arquitetura de Bibliotecas e Unidades de Informação.

Andres Pandiella Dominique, Universidad Carlos III de Madrid, Laboratorio de Estudios Métricos de Información

Laboratório de Estudos Métricos da Informação, Universidad Carlos III de Madrid.

María Luisa Lascurain Sánchez, Universidad Carlos III de Madrid, Laboratorio de Estudios Métricos de Información

Profesora Información y Documentación. Universidad Carlos III de Madrid

Elías Sanz Casado, Universidad Carlos III de Madrid, Laboratorio de Estudios Métricos de Información

Doutorado em Ciencias Biologicas pelo Universidad Complutense de Madrid, Espanha (1986)
Professor catedrático do Universidad Carlos III de Madrid , Espanha

Referências

ARWU. Academic Ranking of World Universities. Disponível em: <http://www.shanghairanking.com>. Acesso em: 11 jul. 2016.

BOOKSTEIN, Fred L. et al. Too much noise in the Times Higher Education rankings. Scientometrics, Amsterdam, v. 85, p. 295-299, 2010.

BORNMANN, L.; MOYA-ANEGÓN, F. What proportion of excellent papers makes an institution one of the best worldwide? Specifying thresholds for the interpretation of the results of the SCImago Institutions rankings and the Leiden Ranking. Journal of the Association for Information Science and Technology, New York, v. 65, n. 4, p. 732-736, 2014.

BORNMANN, Lutz; BAUER, Johann. Which of the world’s institutions employ the most highly cited researchers? An analysis of the data from highlycited.com. Journal of the Association for Information Science and Technology, New York, v. 66, n. 10, p. 2146-2148, 2015.

CASTRO, Cláudio Moura. Ciência e universidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.

CENTRE FOR SCIENCE AND TECHNOLOGY STUDIES. 2016. Leiden Ranking. Disponível em: . Acesso em: 01 jun. 2016.

DE FILIPPO, Daniela et al. Visibility in international rankings. Strategies for enhancing the competitiveness of Spanish universities. Scientometrics, Amsterdam, v. 93, p 949-966, 2012.

DOCAMPO, Domingo; CRAM, Lawrence. On the effects of institutional size in university classifications: the case of the Shanghai ranking. Scientometrics, Amsterdam, v. 102, p. 1325-1346, 2015.

ENSERINK, Martin. Who Ranks the University Rankers? Science, v. 317, n. 5841, 24 Ago. 2007, p. 1026-1028. [doi: 10.1126/science.317.5841.1026]

ELKEN, Mari; HOVDHAUGEN, Elisabeth; STENSAKER, Bjorn. Global rankings in the Nordic region: challenging the identity of research-intensive universities? Higher Education, Washington, Jan. 2016. Disponível em: < http://link.springer.com/article/10.1007/s10734-015-9975-6>. Acesso em: 02 jan. 2017.

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Indicadores de ciência e tecnologia e inovação em São Paulo 2010. São Paulo: FAPESP, 2011.

FRANÇA, Carlos Marshal. Rankings universitários promovidos por jornais no espaço ibero-americano: El Mundo (Espanha), El Mercurio (Chile) e Folha de São Paulo (Brasil). 2015. 225 p. Dissertação (Mestrado em Educação). Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação. Campinas. 2015.

HAZELKORN, Ellen. How Rankings are Reshaping Higher Education. In: CLIMENT, V.; MICHAVILA, F.; RIPOLLÉS , M. (Eds.). Los rankings universitarios, Mitos y Realidades. Madrid: Técnos, 2013.

HICKS, Diana et al. The Leiden Manifesto for research metrics. Nature, London, v. 520, p. 429-431.

LEMOS, Ronaldo. Universities in Brazil are too closed to the world, and that´s bad for innovation. 2011. Disponível em: < https://freedom-to-tinker.com/2011/06/15/universities-brazil-are-too-closed-world-and-thats-bad-innovation/ >. Acesso em: 27 jan. 2017.

LETA, J.; GLÄNZEL, W.; THIJS, B. Science in Brazil. Part 2: sectoral and institutional research profiles. Scientometrics, Amsterdam, v. 67, n.1, p. 87-105, 2006.

MANGANOTE, Edmilson J.T.; SCHULZ, Peter A.; CRUZ, Carlos Henrique de Brito. Effect of high energy physics large collaborations on higher education institutions citations and rankings. Scientometrics, v. 109, p. 813-826, 2016.

PEDROSA, Renato Hyuda de Luna; Chaimovich, Hernan. Brazil. In: Relatório de ciência da Unesco: rumo a 2030: visão geral e cenário brasileiro. Paris: Unesco Publishing, 2015, 58 p. Disponível em: <

http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002354/235407por.pdf>. Acesso em: 17 set. 2017.

PIRO, Fredrik Niclas; SIVERTSEN, Gunnar. How can differences in international university rankings be explained? Scientometrics, Amsterdam, v. 109, p. 2263-2278, 2016.

QS WORLD UNIVERSITY RANKING. Ranking 2016. Disponível em: < http://www.topuniversities.com/university-rankings/world-university-rankings/2016>. Acesso em: 03 nov. 2016.

QS WORLD UNIVERSITY RANKING. INTELIGENCE UNIT. Methodology. 2016. Disponivel em: <http://www.iu.qs.com/university-rankings/indicator-academic/#toggle-id-3>. Acesso em: 08 nov. 2016.

RAUHVARGERS, Andrejs. Global university rankings and their impact. European University Association, 2011. 85 p.

SAFON, Vicente. What do global university rankings really measure? The search for the X factor and X entity. Scientometrics, Amsterdam, v. 97, p. 223-244, 2013.

SANTOS, S. M. O; NORONHA, D.P. O desempenho das universidades brasileiras em rankings internacionais. Em Questão, Porto Alegre, v. 22, n. 2, p. 186-219, 2016.

SANZ-CASADO, E. et al. Rankings nacionales elaborados a partir de múltiples indicadores frente a los de índices sintéticos. Revista Española de Documentación Científica, Madrid, v. 36, n. 3, 2013.

SANZ-CASADO, E. (coord.). Guía de buenas prácticas para la participación de las universidades españolas en los rankings internacionales. Madrid: Ministerio de Educación, Cultura y Deporte. 2015. 101 p.

SCHWARTZMAN, Simon. Um Espaço para a Ciência: a formação da comunidade científica no Brasil. Campinas: UNICAMP, 2015.

THE TIMES HIGHER EDUCATION RANKING. World University Rankings 2016-2017 Methodology. 2016. Disponível em: <https://www.timeshighereducation.com/world-university-rankings/methodology-world-university-rankings-2016-2017>. Acesso em: 23 nov. 2016.

VAN RAAN, Anthony F. J. Fatal attraction: conceptual and methodological problems in the ranking of universities by bibliometric methods. Scientometrics, Amsterdam, v. 62, n. 1, p. 133-143, 2005.

VOGEL, Michely Jabala Mamede. Como ler um ranking: a proposta do Brazilian Research Ranking. 2014. In: Anais … Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação. Belo Horizonte, 2014. Disponível em: < http://enancib2014.eci.ufmg.br/documentos/anais/anais-gt7 >. Acesso em: 25 jan. 2017.

Publicado

2018-09-06

Como Citar

VANZ, Samile Andrea de Souza; PANDIELLA DOMINIQUE, Andres; LASCURAIN SÁNCHEZ, María Luisa; SANZ CASADO, Elías. Rankings universitários internacionais e o desafio para as universidades brasileiras. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, [S. l.], v. 23, n. 53, p. 39–51, 2018. DOI: 10.5007/1518-2924.2018v23n53p39. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2018v23n53p39. Acesso em: 28 mar. 2024.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)