Do racha na rua à batalha no palco: cenas das danças urbanas

Autores

  • Adriana Martins Correia Universidade Federal Fluminense
  • Carlos Alberto Figueiredo da Silva Universidade Salgado de Oliveira e Centro Universitário Augusto Motta http://orcid.org/0000-0002-7429-932X
  • Nilda Teves Ferreira Universidade Gama Filho

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2017v29n50p213

Resumo

O modo de vida dos jovens nas grandes metrópoles traz em seu bojo expressões de dança afeitas a um cenário urbano, onde a gestualidade fala menos de uma tradição herdada e mais de uma forma de estar no mundo ligada à estética de uma cultura jovem, propagada pela cultura de massa. Neste cenário despontam as danças de rua, originalmente ligadas ao universo do movimento hip hop. O objetivo deste ensaio é analisar como esta prática se ressignifica ao sair das ruas, descolando-se da sua origem, nas festas e eventos exclusivos da cultura hip hop, para ganhar espaços dedicados exclusivamente à dança break e outras modalidades das danças urbanas. Ao longo das discussões, os conceitos de Certeau (2008), sobre o agir estratégico e as astúcias do cotidiano guiaram nossas análises, bem como as propostas de Deleuze e Guatarri (2012), a partir da metáfora do espaço liso e do espaço estriado.

Biografia do Autor

Adriana Martins Correia, Universidade Federal Fluminense

Doutora em Ciências do Exercício e do Esporte (UERJ). Professora da Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

Carlos Alberto Figueiredo da Silva, Universidade Salgado de Oliveira e Centro Universitário Augusto Motta

Doutor em Educação Física (UGF). Professor da Universo e Unisuam, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

Nilda Teves Ferreira, Universidade Gama Filho

Doutora em Educação (UFRJ).

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Publicado

2017-04-26

Como Citar

CORREIA, Adriana Martins; SILVA, Carlos Alberto Figueiredo da; FERREIRA, Nilda Teves. Do racha na rua à batalha no palco: cenas das danças urbanas. Motrivivência, Florianópolis, v. 29, n. 50, p. 213–231, 2017. DOI: 10.5007/2175-8042.2017v29n50p213. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2017v29n50p213. Acesso em: 18 jan. 2025.

Edição

Seção

Porta Aberta

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