A universidade e o homo-politicus: qual o sentido da formação universitária no campo da Educação Física em tempos de crise? Educação física para quê?
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8042.2022.e89843Palavras-chave:
Universidade, Política, Professor, Educação FísicaResumo
Esta reflexão procura olhar para a universidade em sua dimensão política e, a partir deste olhar, pensar a formação em Educação Física em tempos de crise. Trata-se de uma reflexão interpretativa que tem como metodologia de análise, uma hermenêutica de perguntas e respostas, de construção e desconstrução. O texto foi organizado em três momentos: no primeiro versa sobre a dimensão política apresentando dois tipos de homens/mulheres: o “homo-violentus” e o “homo-sabius” com suas caraterísticas particulares. No segundo convoca-se a universidade, onde parecem habitar estes dois tipos de homo(s): o “homo-violentus” que chama a si a política do poder e o “homo-sabius” que chama a si a política da justiça. Por fim, no terceiro momento, foi abordada a formação universitária em Educação Física em tempos de crise, onde se buscou responder à questão “Educação Física para que?”, tendo como referência (também) os dois momentos anteriores.
Referências
ARISTÓTELES. Ética a Nicómaco. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1985. Tradução de Mário da Gama Kury.
BENJAMIM, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaio sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 2012.
DELEUZE, Gilles. Espinosa. Filosofia Prática. São Paulo: Escuta, 2015.
ESPINOSA, Baruch. Ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 36 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Editora Vozes, 1989.
GARRARD, Graeme.; MURPHY, James Bernard. Como pensar politicamente: sábios, académicos e estadistas cujas ideias moldaram o mundo. Lisboa: Temas e Debates - Círculo de Leitores, 2021.
HARARI, Yuval Noah. Homo Deus. Amadora: Elsinore, 2017. Tradução de Bruno Vieira Amaral
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis: Editora Vozes, 2005.
HEIDEGGER, Martin. Sobre a essência da linguagem: a respeito do tratado de Herder sobre a origem da linguagem. Petrópolis: Vozes, 2015. Tradução de Enio Paulo Giachini
MERLEAU-PONTY, Maurice. A prosa do mundo. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
NIETZSCHE, Friedrich. Escritos sobre educação. São Paulo: Edições Loyola, 2010.
PLATÃO. República. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2007. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira
SERRES, Michel. Hominescência. Lisboa: Instituto Piaget, 2004.
SERRES, Michel. Tempo de crises. Lisboa: Guerra e Paz – Editores, 2019.
TEILHARD DE CHARDIN, Pierre. El fenómeno humano. Madrid: Orbis, 1984.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores dos textos enviados à Motrivivência deverão garantir, em formulário próprio no processo de submissão:
a) serem os únicos titulares dos direitos autorais dos artigos,
b) que não está sendo avaliado por outro(s) periódico(s),
c) e que, caso aprovado, transferem para a revista tais direitos, sem reservas, para publicação no formato on line.
Obs.: para os textos publicados, a revista Motrivivência adota a licença Creative Commons “Atribuição - Não Comercial - Compartilhar Igual 4.0 Internacional” (CC BY-NC-SA).