La crisis de la razón objetiva, el predominio de la razón subjetiva y el campo de la Educación Física
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8042.2023.e96125Palabras clave:
Razón objetiva, Razón subjetiva, Educación física, Campo científico, EpistemologíaResumen
El presente estudio aborda la crisis de la razón objetiva, la formalización de la razón subjetiva, pasando por la crisis de la razón en Occidente y llegando a la crisis de la racionalidad en la Educación Física. Desarrollamos la idea de que la razón subjetiva se desarrolló a través del progreso técnico y científico, y la razón objetiva estaba inmersa en una narrativa que juzga las acciones de los sujetos en función de las circunstancias. Cada día se exacerba la alienación y se convierte a los seres humanos en marionetas dentro del sistema capitalista de producción de mercancías. En este sentido, la Educación Física se presenta como una razón objetivista basada en una razón subjetiva “sin”, sin embargo, avanzar hacia una única matriz epistemológica de referencia, pero eso no significa que debamos repensarla de otras maneras. Defendemos la cultura corporal como objeto de estudio en el campo y la necesidad de mantener las subáreas de biodinámica, sociocultural y pedagógica para el desarrollo del campo, a pesar de las luchas y disputas en juego en el campo.
Citas
ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. A Indústria Cultural: o esclarecimento como mitificação das massas. In: ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. p. 113-156.
BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora Unesp, 2004.
BOURDIEU, Pierre. Algumas propriedades dos campos. In: BOURDIEU, Pierre (org.). Questões de Sociologia. Lisboa: Fim de Século, 2003. p. 119-126.
BRACHT, Valter. Educação física & ciência: cenas de um casamento (in) feliz. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Brasília, DF, v. 22, n. 1, 2000.
BRACHT, Valter. A Educação Física brasileira e a crise da década de 1990: entre a solidez e a liquidez. In: MEDINA, João Paulo Subirá (org.). A Educação Física cuida do corpo...e “mente”. 25. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. p. 99-116.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
FENSTERSEIFER, Paulo Evaldo. A Crise da Racionalidade Moderna e a Educação Física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Brasília, DF, v. 22 n. 1, p. 29-38, 2000.
GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do Espírito. Tradução: Paulo Meneses. 7. ed. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: USF, 2002.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 27. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
HORKHEIMER, Max. Eclipse da Razão. Tradução: Sebastião Uchoa Leite. São Paulo: Centauro, 2002.
JAPIASSU, Hilton. A crise da razão no ocidente. Revista Pesquisa em Educação Ambiental, v. 1, n.1, 2006. DOI: https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol1.n1.p27-41
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Tradução: Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Mourão. 4. ed. Lisboa: Serviço de Educação Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
LAZZAROTTI FILHO, Ari. O periodismo científico da Educação Física brasileira. Motrivivência, Florianópolis, v. 30, n. 54, p. 35-50, 2018. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2018v30n54p35
MARIA, Fábio de; PISSARDO, Carlos Henrique. O Fetichismo na Ciência e a Crise da Razão. Tempo Social, São Paulo, v. 30, n. 3, p. 103-122, 2018.
MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política: Livro I. Tradução: Reginaldo Sant’Anna. 29. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
MEDINA, João Paulo Subirá. A educação física cuida do corpo e...“mente”: bases para a renovação e transformação da educação física. 22. ed. Campinas, SP: Papirus, 2007.
MOJZESZOWICZ, Albert Felipe. Teoria Tradicional e Teoria Crítica: uma releitura. Maringá: ANPAD, 2004. Disponível em: http://www.anpad.org.br/admin/pdf/eneo2004-365.pdf. Acesso em: 8 dez. 2022.
PINTO, Louis. Doxa. In: CATANI, Afrânio Mendes et al. (org.). Vocabulário Bourdieu. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 157-158.
SÃO PAULO (estado). Lei nº 17.136, de 30 de julho de 2019. Institui e inclui no Calendário Oficial do Estado o “Dia de Oração pelas Autoridades da Nação”. Diário Oficial de São Paulo, São Paulo, 30 jul. 2019. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2019/lei-17136-30.07.2019.html. Acesso em: 9 dez. 2022.
SILVA, Rosana Valéria de Souza. As Ciências do Esporte no Brasil nos últimos vinte anos: contribuições da pós-graduação estrito senso. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Brasília, DF, Número Especial, set. 1998.
SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: raízes europeias e Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 1994.
SOARES, Carmem Lúcia. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica francesa no século XIX. Campinas, SP: Autores Associados, 1998. (Coleção Educação Contemporânea).
SOARES, Carmem Lúcia et al. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
THORP, Herbert Holden. O ChatGPT é divertido, mas não é autor. Ciência, v.379, n. 6630, p. 313-313, 2023. DOI: 10.1126/science.adg7879
WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Organização e introdução: H. H. Gerth e C. Wright Mills. Tradução: Waltensir Dutra. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Motrivivência
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Os autores dos textos enviados à Motrivivência deverão garantir, em formulário próprio no processo de submissão:
a) serem os únicos titulares dos direitos autorais dos artigos,
b) que não está sendo avaliado por outro(s) periódico(s),
c) e que, caso aprovado, transferem para a revista tais direitos, sem reservas, para publicação no formato on line.
Obs.: para os textos publicados, a revista Motrivivência adota a licença Creative Commons “Atribuição - Não Comercial - Compartilhar Igual 4.0 Internacional” (CC BY-NC-SA).