Representações sociais do handicap no ocidente: história e atualidade
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
As denominações do handicap confltIllam a ambivalência de suas representações sociais, as quais sofreram grandes variações históricas em função das culturas envolvidas. O handicap se situa assim na articulação do real e de sua representação, num emaranhado de relações e de inter-relações onde intervêm aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Historicamente, constata-se que o registro biológico (normal! patológico) foi superado pelo registro social (integrávcl/não-integrável). E, paralelamentc, o antigo registro étnico-religioso (bcm/mal) se tornou um registro médico (são/doentc). Assiste-se hoje a uma mutação das representações? As classificações da OrI,>anização Mundial da Saúde distinguiram primeiramente (em 1980) a deficiência, a incapacidade e o hl1ndicap (no sentido de «desvantagem»), em seguida (em 2001) deram ênfase ao funcionamento global da pessoa em interação com seu ambiente. Mas é a questão da integração nos meios comuns de vida (no meio escolar) que suscita os maiores debates. Face à ambigüidade da palavra integração, alh7lJns autores reivindicam uma ruptura cultural em favor da inclusão. Nesse sentido, eles sào levados a criticar certos aspectos danova Lei francesa (2005) sobre as pessoas
com necessidades especiais.
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