A Mala de Hana e a Boneca Viajante: história, narração e literatura infantil
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2012v30n3p891Resumo
Este artigo propõe a leitura das obras Kafka e a boneca viajante, de Jordi Sierra iFabra (2008), e A mala de Hana: uma história real, de Karen Levine (2007), a partirde dois textos fundamentais do pensamento de Walter Benjamin (1994a, 1994b): Onarrador e Sobre o conceito de História. Examinamos as obras avaliando a importantefunção do narrador dentro delas, a concepção de história inserida em cada enredo, asquestões referentes à identidade cultural e, por fim, a representação da infância. Estapesquisa nos levou a perceber que o exercício da narrativa ainda pode ser encontradonos tempos atuais, seja como forma de resistência às pressões e violências sociais, sejacomo recurso de reconstrução da memória e da subjetividade. Ao mesmo tempo, ficouevidente o modo como essas narrativas atuam como instrumentos de representação econstrução da identidade cultural. Elas testificam que é pela linguagem, no diálogo,em sociedade, que o eu se constrói. Os dois livros também parecem confirmar a noçãode que a infância produz cultura e, portanto, têm uma importante contribuição a darà sociedade e à história.
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