Produção do conhecimento sobre as instituições especializadas para a pessoa com deficiência intelectual (1996-2015)
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2017v35n3p859Resumo
O presente artigo analisa a produção científica acadêmica em formato de teses e dissertações sobre as instituições especializadas para as pessoas com deficiência intelectual disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Trata-se de estudo quali-quantitativo, de abordagem metodológica bibliométrica e de análise de conteúdo, realizado em três etapas: preparação teórica e metodológica; coleta e registro de dados; sistematização e análise dos resultados. Os resultados mostram que existem 18 pesquisas sobre a temática pesquisada, a maioria de mestrado, entre os anos de 1996 a 2015. Os estudos pertencem a nove diferentes instituições de ensino superior, em sua maioria na região Sudeste e com significativa participação da Universidade Presbiteriana Mackenzie (Mackenzie) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), articuladas aos seus respectivos programas de pós-graduação: Distúrbios do Desenvolvimento e Educação Especial. Os trabalhos abordam principalmente os temas de qualidade de vida da pessoa com deficiência e a formação para o trabalho e a vida, desenvolvidos nas próprias instituições especializadas. Predominam as abordagens qualitativas com fundamentos da teoria comportamental, com base nos instrumentos de entrevistas e escalas, entre outros. O mapeamento dos estudos evidencia poucas pesquisas que focam a própria instituição especializada para a pessoa com deficiência intelectual como objeto de estudo, apesar de os trabalhos contemplarem as dimensões da saúde, trabalho, educação e assistência. Porém não encontramos pesquisas que problematizem, dentre outros: o papel de escola especial que as instituições assumem; o direito à escolarização da pessoa com deficiência; a relação público-privado que constitui a oferta dos serviços em caráter privado filantrópico e não público.
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