Políticas de educação-formação para jovens: tensões e contradições

Autores

  • Natália Alves Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795x.2008v26n1p209

Resumo

Em Dezembro de 2005, o governo português lança aquele que pode ser considerado como o seu programa mais emblemático no campo da educação/formação: a Iniciativa Novas Oportunidades. Embora se trate de uma iniciativa destinada a qualificar a população jovem e adulta, neste artigo pretendemos apenas discutir as medidas e as acções destinadas aos jovens, demonstrando que se, por um lado, elas visam responder aos objectivos da União Europeia, traçados, em 2000, na Cimeira de Lisboa, por outro, a opção portuguesa de eleger a fileira profissionalizante como alvo privilegiado da sua acção governativa corresponde ao triunfo de uma concepção vocacionalista que vê na educação a "chave para mais crescimento económico, mais emprego e mais coesão social", mas que descura a discussão do seu papel no processo de democratização selectiva do ensino secundário e na produção de formas "doces" de exclusão escolar.

Biografia do Autor

Natália Alves, Universidade de Lisboa

Licenciada e mestre em Sociologia, pelo Inst. Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa - ISCTE, doutora em Sociologia da Educação, pela Universidade de Lisboa. É professora na Faculdade de Psicologia e Ciencias da Educação da mesma universidade.

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Publicado

2009-04-22

Como Citar

Alves, N. (2009). Políticas de educação-formação para jovens: tensões e contradições. Perspectiva, 26(1), 209–230. https://doi.org/10.5007/2175-795x.2008v26n1p209