Reformas para quê? As políticas educacionais nos anos de 1990, o “novo projeto de formação” e os resultados das avaliações nacionais

Autores

  • Mônica Ribeiro da Silva Pontificia Universidade Católica de São Paulo
  • Claudia Barcelos de Moura Abreu Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795x.2008v26n2p523

Resumo

O Brasil vive um contexto de reforma educacional desde o início dos anos de 1990. O presente trabalho se propõe a situar a educação brasileira no âmbito das políticas públicas e faz, inicialmente, um breve histórico e contextualização da reforma educacional do período. Identifica seus primeiros enunciados relacionando-os às condições da educação vigentes no país no momento em que a reforma tem início. Discute o papel que tem ocupado as agências internacionais e as orientações de organismos multilaterais na formulação das políticas locais. Aponta, nesse âmbito, a criação de interlocutores que têm por finalidade promover a viabilização e cumprimento das metas estabelecidas nas parcerias, bem como darrespostas aos agentes parceiros. O trabalho demonstra que um dos principais alvos da reforma foi a mudança curricular, utilizada como estratégia para aproximar a educação escolar das demandas postas pelas transformações ocorridas na economia em geral e no mundo do trabalho em particular. Evidencia a consolidação de um novo projeto de formação com destaque para a formação de professores. Analisa, por fim, os resultados desse processo de reforma tomando por referência o desempenho dos alunos aferidos por meio dos sistemas de avaliação nacional.

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Publicado

2008-01-01

Como Citar

Silva, M. R. da, & Abreu, C. B. de M. (2008). Reformas para quê? As políticas educacionais nos anos de 1990, o “novo projeto de formação” e os resultados das avaliações nacionais. Perspectiva, 26(2), 523–550. https://doi.org/10.5007/2175-795x.2008v26n2p523