A ideologia do agronegócio na educação básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2018v36n4p1378

Resumo

O agronegócio tornou-se uma realidade no campo brasileiro desde a década de 1990. Porém, sua atuação não se limita à produção e comercialização de mercadorias em nível internacional. Nesse sentido, partindo do conceito marxista de ideologia como representação das relações sociais de produção e componente da luta de classes, com interferências materiais na reprodução das relações de produção, analisamos o agronegócio como expressão ideológica da classe dominante. Trazemos argumentos do discurso do agronegócio e sua utilização no programa educacional ‘Agronegócio na Escola’, desenvolvido pela Associação Brasileira do Agronegócio na região de Ribeirão Preto-SP. Os resultados mostram a importância da educação como instrumento ideológico para internalizar na consciência dos sujeitos, desde a infância, a importância social do agronegócio, garantindo a reprodução das relações de produção.

Biografia do Autor

Victor Hugo Junqueira, Universidade Federal de São Carlos, UFSCar

Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp – Presidente Prudente). Doutorando e Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professor e tutor dos cursos de graduação e pós-graduação do Claretiano – Centro Universitário.  Membro do Grupo de Pesquisa em Educação no Campo (GEPEC/UFSCar)

Maria Cristina dos Santos Bezerra, Universidade Federal de São Carlos, UFSCar

Professora Adjunta no Departamento de Educação da Universidade Federal de São Carlos DED/UFSCar. Possui Mestrado (2001) e Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2007). Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação/UFSCar. Membro do Grupo de Pesquisa em Educação no Campo (GEPEC/UFSCar). 

Downloads

Publicado

2018-12-19

Como Citar

Hugo Junqueira, V., & dos Santos Bezerra, M. C. (2018). A ideologia do agronegócio na educação básica. Perspectiva, 36(4), 1378–1397. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2018v36n4p1378