Trabalho, educação e juventude: impacto das medidas coercitivas unilaterais (MCU) na juventude venezuelana
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2024.e93316Palavras-chave:
Medidas coercitivas unilaterais, Políticas de educação, Políticas de juventude, empregoResumo
Desde 2014, as administrações norte-americanas mantêm uma política que visa afetar os interesses políticos, econômicos, financeiros e comerciais da Venezuela. Para tanto, impuseram um conjunto de medidas coercitivas unilaterais (MCU), apresentadas à opinião pública nacional e internacional como "sanções". Essas medidas coercitivas são justificadas pelas elites que governam aquele país, em razão da suposta violação dos Direitos Humanos e da ruptura, por parte do governo venezuelano, das "regras da democracia". No entanto, essa política unilateral dos Estados Unidos viola todo o ordenamento jurídico internacional e faz parte de uma ofensiva que visa depor o governo democraticamente eleito e em exercício do Presidente Nicolás Maduro Moros. Essa agressão vem afetando o cotidiano da sociedade venezuelana, arrastando todo um povo à beira de uma crise humanitária; distorcendo o funcionamento das instituições, com o único propósito de promover uma mudança de regime que favoreça o controle geopolítico sobre a nação petrolífera. A partir da leitura crítica desse contexto, o ensaio aborda os impactos diretos e indiretos do MCU nas políticas sociais da Venezuela. A análise enfatiza aspectos da política educacional e Trabalhista do país, revisando aqueles voltados para a juventude venezuelana e sua relação com as oportunidades de trabalho. Por fim, são analisados criticamente os impactos regressivos do MCU sobre aspectos das políticas sociais descritas, configurando a complexidade do futuro da Juventude venezuelana em um cenário condicionado por esse tipo de agressão.
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