Proyecto de Vida: intento de regular a la infancia en la red municipal de Angra dos Reis
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2025.e101122Palabras clave:
Currículo, Proyecto de vida, InfanciasResumen
El texto en cuestión forma parte de estudios e investigaciones desarrollados en el proyecto de investigación Resignificaciones en la implementación del BNCC en la Costa Verde Fluminense. Para ello, en un enfoque poscualitativo, proponemos analizar algunos escenarios, con el fin de comprender cómo el municipio de Angra dos Reis (RJ) viene traduciendo la Base Curricular Común Nacional (BNCC) en un intento de implementarla, a partir de su Documento de Orientación Curricular (DOC). Entre estos escenarios, se optó por la propuesta de incluir el Proyecto de Vida como componente curricular a partir del 1er año de educación primaria, así como los diálogos sostenidos con docentes de la red. El escrito también se centra metodológicamente en fábulas construidas por uno de los autores en las reuniones de orientación de prácticas supervisadas del curso de Pedagogía en escuelas de Angra dos Reis, en las que aparecen discusiones sobre el componente curricular Proyecto de Vida. En un análisis biopolítico, entendemos el componente curricular Proyecto Vida, adoptado por la red municipal de Angra dos Reis, como parte de la maquinaria del dispositivo pedagógico e infantil en el intento de regular y controlar la infancia, que, creemos y defendemos, necesita para ser refutado. También presentamos otras corrientes, basadas en teorizaciones, como convertirse en niño como acto minoritario y perspectivas afropindorámicas, para pensar sobre los niños y las infancias, con el fin de crear fisuras en los rígidos dispositivos regulatorios.
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