Estudantes indígenas em uma escola não indígena: possibilidades para vivências interculturais

Autores/as

  • Maria Aparecida Bergamaschi Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Kátia Simone Müller Dickel

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2014v33n1p377

Resumen

Este artigo decorre da pesquisa em uma escola indígena e em uma escola não indígena, realizada basicamente na perspectiva metodológica etnográfica, durante os anos de 2011 e 2012. Na escola não indígena foi observada a convivência com estudantes Kaingang que concluem o ensino fundamental, iniciado na escola da aldeia. A partir disso, foram descritas situações que mostram a educação e a escola no cotidiano Kaingang, bem como o cotidiano da escola não indígena, como ocorre a convivência e as possibilidades para a interculturalidade, as conflitualidades e as relações de reciprocidade. O olhar dedicado para conhecer e descrever essa relação abre um campo de possibilidades decorrentes de trocas – às vezes desconfianças e isolamentos –, que oferecem contribuições importantes, tanto para a educação e a escola indígena quanto para a educação e a escola não indígena.

Biografía del autor/a

Maria Aparecida Bergamaschi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação na Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS).

Kátia Simone Müller Dickel

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

Publicado

2015-06-18

Cómo citar

Bergamaschi, M. A., & Müller Dickel, K. S. (2015). Estudantes indígenas em uma escola não indígena: possibilidades para vivências interculturais. Perspectiva, 33(1), 377–401. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2014v33n1p377