Entre palabras e imágenes de un mundo surrealista: pensamientos matemáticos en una experiencia con niños y Salvador Dalí
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e63215Resumen
La “perspectiva da visualidade em educação matemática” (perspectiva de la visualidad en la educación matemática) fue iniciada por Flores (2013) como una estrategia de análisis y ampliación de la investigación visual. En esta perspectiva, discutimos cómo nuestra visión se formó históricamente y otras formas de pensar acerca de la relación entre el arte y las matemáticas. Este artículo es la escritura de una experiencia con niños en su encuentro con el arte de Salvador Dalí, con una propuesta de experimentar y problematizar una geometría no euclidiana en sus obras. Desde el concepto de oficina-dispositivo (dispositivo-taller), creamos un taller que incluye algunos aspectos de las obras de Dalí, con el objetivo de provocar visualidades y emerger pensamientos y conocimientos matemáticos. Los niños de quinto año de la escuela primaria de Colégio de Aplicação de la Universidade Federal de Santa Catarina fueron invitados a escuchar una historia de un mundo surrealista y luego imaginar y crear su propio mundo, haciendo collages en cartones de huevos. Los niños estaban preocupados por el collage sobre la superficie corrugada y surgieron pensamientos matemáticos de esta extrañeza de una geometría no euclidiana. Durante el taller observamos narrativas que conectan las deformaciones de las figuras con algo malo o feo, así como pruebas de no deformación de las figuras usando varias estrategias. Además, el taller actualizó un espacio de enseñanza-aprendizaje matemático desde el sentido de la experiencia, haciendo problematizaciones con la conexión entre lo real y lo surrealista.Citas
ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Porto Alegre: LPM, 2017.
BERNIS, Jeanne. A imaginação: do sensualismo epicurista à psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
BRETON, Andre. Manifesto Surrealista e Segredos da Arte Mágica Surrealista. Paris: Tradução de Alexandre Linhares, 1924. Acessado em 12/03/2018.
DELEUZE, Gilles. O que é um dispositivo? In: Michel Foucault, filósofo. Tradução de Wanderson Flor do Nascimento. Barcelona: Gedisa, 1990.
FLORES, Cláudia Regina. Olhar, saber, representar: sobre a representação em perspectiva. São Paulo: Musa Editora, 2007.
FLORES, Cláudia Regina. Visualidade e visualização matemática: novas fronteiras para a educação matemática. Tendências Contemporâneas nas Pesquisas em Educação Matemática e Científica: sobre linguagens e práticas culturais. Campinas: Mercado de Letras, 2013.
FLORES, Cláudia Regina. Entre Kandinsky, crianças e corpo: Um exercício de uma pedagogia pobre. Zetetike, v. 23, n. 1, p. 237–252, 2015.
FLORES, Cláudia Regina. Descaminhos: potencialidades da arte com a educação matemática. Boletim de Educação Matemática. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, v. 30, n. 55, 2016.
FLORES, Cláudia Regina. Desdramatizar a Educação (Matemática): Experiências com Oficinas de Arte no Ensino Fundamental. Universidade Federal de Santa Catarina: Projeto de Pequisa aprovado pelo CNPq, Edital Bolsa Produtividade, Divulgação Restrita, 2017a.
FLORES, Cláudia Regina. In-fante e profanação do dispositivo da aprendizagem matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 10, n. 22, 2017b.
FRANCISCO, Bruno Moreno. Um oficinar-de-experiências que pensa com crianças: matemáticas cubistas, formas brincantes e ex-posições. Florianópolis: Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina, 2017.
FRANCISCO, Bruno Moreno; FLORES, Cláudia Regina. Práticas artísticas do cubismo e pensamento matemático: experiências com a arte na educação matemática. In: Anais do XII Encontro Nacional de Educação Matemática. São Paulo: Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 2016.
GESSER, Gabriel. Pensar matemática com a arte cubista: uma experiência com crianças do quinto ano do colégio de aplicação da UFSC. Florianópolis: Monografia (Graduação) – Curso de Licenciatura em Matemática. Universidade Federal de Santa Catarina, 2018.
GOMBRICH, Ernst Hans. A história da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
KASTRUP, Virgínia. Políticas cognitivas na formação do professor e o problema do devir-mestre. Educação & Sociedade, v. 26, n. 93, p. 1273–1288, 2005.
KERSCHER, Mônica Maria. Uma martemática que per-corre com crianças em uma experiência abstrata num espaço-escola-espaço. Florianópolis: Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina, 2018.
KOHAN, Walter. O. Entre nós, em defesa de uma escola. Educação Temática Digital, Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, v. 19, n. 4, p. 590–606, 2017.
LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20–28, 2002.
LARROSA, Jorge. Experiência e alteridade em educação. Reflexão e Ação, v. 19, n. 2, p. 04–27, 2011.
MASSCHELEIN, Jan; SIMONS, Maarten. Em defesa da escola: uma questão pública. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
MORAES, João Carlos Pereira de. Experiências de um corpo em Kandinsky: formas e deformações num passeio com crianças. Florianópolis: Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina, 2014.
PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓSSIA, Liliana da. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2015.
SOUZA, Jéssica Juliane Lins de. Traços surreais no encontro com Salvador Dalí e crianças e matemática e oficina. Florianópolis: Monografia (Graduação) – Curso de Licenciatura em Matemática. Universidade Federal de Santa Catarina, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o Open Journal Sistem (OJS) assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
A Perspectiva permite que os autores retenham os direitos autorais sem restrições bem como os direitos de publicação. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.