Imagen y educación: un estudio sobre la potencialidad educativa de las imágenes a través de la comprensión del imago y su influencia en el ejercicio del pensamiento
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e65854Resumen
El objetivo del texto es reflexionar acerca del uso de imágenes como elemento educativo teniendo como parámetro el concepto medieval del imago y su importancia para la constitución del pensamiento. Nuestra reflexión se origina de la consideración de que las imágenes, a partir del siglo XX, están protagonizando la comunicación entre las personas, por lo tanto, se transforman en interlocutoras de ideas e informaciones. Sin embargo, su relevancia en el campo educativo sigue siendo tímida. En general, la imagen se utiliza para hacer más suave el aprendizaje. En virtud de esto, suscitamos como hipótesis de estudio: el modus como las imágenes se utilizaron como recurso pedagógico en otros momentos sociales estaría estrechamente vinculado a la formación humana, por lo tanto, distinto del modo como, en general, la usamos hoy, o sea, la limitando a un recurso de la imagen. Nuestras reflexiones consideran la imagen en sus tres dominios tal como el concepto medieval de imago: imagen material, imagen como imaginación e imagen con semejanza divina. Establecidas estas premisas, subrayamos que nuestro enfoque tendrá como principio teórico los fundamentos aristotélicos que nos nos permiten aprehender la imagen como un proceso mental, esencial para el ejercicio del pensar y la historia social, que nos presenta al hombre como epicentro del hacer social. Consideramos que estos dos principios nos permitirán pensar la imagen como recurso educativo bajo la perspectiva del imago, una vez que las formulaciones de Aristóteles fueron la base de construcción de ese concepto en el medieval y la historia es la base para comprender las acciones de los hombres en el tiempo.
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