Marketing verde: tentáculos de la ecogovernamentalidad en el mercado de las subjetividades

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e62713

Resumen

El presente artículo se deriva de un análisis de las tácticas de propagandas leídas en este ensayo como mecanismos de convencimiento para la compra y el consumo de productos que utilizan como eslóganes enunciados que se apoyan en el discurso de la sostenibilidad. En la composición foucaultiana aquí adoptada, se produce la lectura de la sustentabilidad como efecto de agenciamientos colectivos que producen modos de vida, seducidos por una serie de tácticas de poder, entre ellas: las estrategias empresariales, entendidas en la actual fase del capitalismo mundial integrado, como articuladas a una estrategia de poder reciente en las sociedades occidentales. En este texto presentamos y discutimos en este texto dos ejemplos de propagandas que caracterizan prácticas de gobierno analizadas bajo la óptica de la noción de dispositivo, lo que orienta subjetividades operacionalizadas por las estrategias de mercado verde. Entendemos la noción de dispositivo como central, no sólo por qué sostiene, sino por qué se inclina a fabricar modos de vida acuñados bajo el cribado del discurso sostenible que enceta innumerables sectores de mercado. En la heterogeneidad de formas en que los dispositivos de control operan, el marketing es aquí reconocido como una faceta de las formas estrategias de poder en circulación, denominadas por la ecogonía.

Biografía del autor/a

Adalberto Ferdnando Inocêncio, Universidade Estadual de Londrina, UEL

Doutor em Ensino de Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática da Universidade Estadual de Londrina, UEL

Moisés Alves Oliveira, Universidade Estadual de Londrina, UEL

Professor do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

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Publicado

2020-10-28

Cómo citar

Inocêncio, A. F., & Oliveira, M. A. (2020). Marketing verde: tentáculos de la ecogovernamentalidad en el mercado de las subjetividades. Perspectiva, 38(3), 1–21. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e62713