Las imágenes del profesor en la red social "facebook": contradiciones y relaciones con la precarización
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2020.e63107Resumen
La estructuración capitalista de las últimas décadas, marcada por la globalización de la economía, los cambios políticos y el modelo neoliberal han desencadenado una reestructuración productiva en todos los sectores de la economía, produciendo repercusiones en el mundo del trabajo. En la educación, estos cambios afectaron significativamente el trabajo del maestro. Cada día este profesional está expuesto a situaciones difíciles en su trabajo, y internet ha sido a menudo el canal para mostrar descontento con la profesión y el prestigio sacudido. El objetivo de este trabajo es analizar cómo se retrata la imagen docente en el entorno virtual, concretamente, en facebook, identificando, principalmente, imágenes que denotan aspectos de precariedad de la profesión. Para el análisis de las imágenes, buscamos apoyar el concepto del imaginario colectivo. La metodología siguió el enfoque cualitativo, el tipo de investigación se caracterizó como una investigación netográfica y tuvo como tratamiento de la información el análisis de contenido. La investigación se llevó a cabo en la fanpage "Profession Professor", su observación y seguimiento se llevaron a cabo entre los años 2012-2017. En la colección se localizaron 88 imágenes que presentaban aspectos que denotaban particularidades de precariedad. A través del análisis se observó que los aspectos comúnmente presentes en las imágenes implican falta de respeto y devaluación por parte de la profesión, la salud del profesorado, la remuneración y las condiciones de trabajo. Se llegó a la conclusión de que las imágenes traducen la devaluación y exaltan las precarias condiciones de trabajo. La reproducción de estas imágenes en el imaginario colectivo puede servir para perpetuar la imagen estigmatizada de la profesión o producir elementos de lucha. La profesión exige un sentido de aprecio.Citas
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