O garoto selvagem: a importância das relações sociais e da educação no processo de desenvolvimento humano
DOI :
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2012v30n2p553Résumé
Partindo do pressuposto de que o processo de hominização ocorre na medida emque o indivíduo, vivendo em comunidade, se organiza sob as bases do trabalho,submetendo-se às leis sociais e históricas, o presente estudo analisa o filme francêsO garoto selvagem (L’enfant sauvage), de 1969, cuja narrativa pauta-se na históriaverídica da descoberta, em 1797, de um garoto com idade entre 11 e 12 anos, que nãodemonstrava resquícios do contato com a sociedade humana. Considerando a relaçãoque se estabelece entre os processos de desenvolvimento e aprendizagem, configuradosnuma situação incomum de total isolamento social, refletiu-se sobre as dificuldades eos avanços relatados pelo médico Jean Marc Itard, em relação à reeducação do “garotoselvagem”. Nesse sentido, a perspectiva histórico-cultural subsidiou a análise sobre opapel desempenhado pela educação nos processos de hominização e desenvolvimentocognitivo do garoto, ponderando as mudanças experimentadas por Victor, em meioàs sucessivas tentativas de socialização impetradas por seu tutor. Anseia-se, assim,contribuir com as discussões fomentadas por autores como Banks-Leite e Galvão(2000a; 2000b); Gonçalves e Peixoto (2001); Dias (2007); Feijó (2007), entre outros.Palavras-chave: Desenvolvimento humano. Cultura. Educação.
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