Abolicionismos feministas y redes de cuidados: activismos y sus prácticas insurgentes
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n3107941Palabras clave:
mujeres encarceladas, cuidados, activismo, baja temporal, abolicionismoResumen
El artículo analiza la emergencia de un activismo feminista descarcelador que, en los últimos 15 años, ha desplazado la gramática del humanitarismo hacia una denuncia contundente del racismo del sistema punitivo y la exigencia de su abolición. A partir de un estudio de documentos, observación participante y entrevistas con las fundadoras de tres colectivos - Amparar, Libertas y Por Nós - se pretende retratar cómo las activistas movilizan una red de cuidados en torno a las mujeres encarceladas en el escenario de la libertad temporal, poniendo en tensión el paradigma punitivo moderno al evocar, en su lugar, prácticas y epistemologías insurgentes orientadas a la justicia social, racial y reproductiva.
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