Revisión íntima de las mujeres visitantes en las cárceles: vidas normativamente no humanas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n171866Palabras clave:
precariedad, vida vivible, lutoResumen
El trabajo tiene como objetivo develar la lógica de las normas sociales de inteligibilidad y reconocimiento que permiten la continuidad de la violencia de género contra las mujeres visitantes en las prisiones de Brasil, al estipular quién cuenta como vida humana reconocible y viable. En el aspecto legal, el discurso justificativo de la búsqueda íntima vejatoria se deconstruye a través del análisis del castigo corporal de estas mujeres y la violación del principio de la personalidad de la pena. Posteriormente se analiza el problema a partir de la aplicación de categorías teóricas de performatividad, encuadre y precariedad desarrolladas por Judith Butler. Los análisis permiten concluir que la violencia institucionalizada a la que son sometidas resulta del hecho de que la vida de estas mujeres no es reconocida como normativamente humana, dado el agotamiento de su propia condición de existencia y luto.
Descargas
Citas
ALVES, Pedro Austin; ALBUQUERQUE, Aline. “Revista pessoal e violação de direitos humanos no Brasil: contribuições para a construção de novos parâmetros normativos”. Revista CEJ - Centro de Estudos Judiciários, Brasília, v. 19, n. 65, p. 110-118, jan./abr. 2015. Disponível em https://revistacej.cjf.jus.br/cej/index.php/revcej/article/view/1892. Acesso em 21/07/2021.
BARATTA, Alessandro. Criminologia Crítica e Crítica do Direito Penal: Introdução à sociologia do Direito Penal. Traduzido por Juarez Cirino dos Santos. 6 ed. Rio de Janeiro: Revan, 2019.
BORGES, Juliana. Encarceramento em massa. São Paulo: Pólen, 2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União: Brasília, 5/10/1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
BRASIL. Lei de Execução Penal. Diário Oficial da União: Brasília, 11/07/1984. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm.
BRASIL. Lei n. 10.792, de 1 de dezembro de 2003. Diário Oficial da União: Brasília, 2003. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.792.htm.
BRASIL. Projeto de Lei 7764, de 02 de julho de 2014. Brasília: Câmara dos Deputados, 2014. Disponível em https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=619480.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (Tribunal Pleno). Agravo em Recurso Extraordinário n. 959.620. Agravante: Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Relator: Ministro Edson Fachin. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Brasília-DF, 15/06/2018. (Diário de Justiça eletrônico)
BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. 1 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
BUTLER, Judith. Cuerpos que importan: sobre los limites materiales y discursivos del sexo. 1 ed. Buenos Aires: Paidós, 2002.
BUTLER, Judith. Deshacer el genero. 1 ed. Barcelona: Paidós, 2006.
BUTLER, Judith. Frames War: Whes Is Life Grievable? New York: Verso, 2009.
BUTLER, Judith. Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity. New York: Routledge, 1990.
BUTLER, Judith. Precarious life: the powers of mourning and violence. New York: Verso, 2004a.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015a.
BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? 1 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015b.
BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. 1 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2015c.
BUTLER, Judith. Vida precária: os poderes do luto e da violência. 1 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
BUTLER, Judith. Giving an account of oneself. New York: Fordham University Press, 2005.
BUTLER, Judith. Notes toward a performative theory of assembly. Cambridge: Harvard University Press, 2015.
BUTLER, Judith. Undoing Gender. New York: Routledge, 2004b.
CARVALHO, Salo de. Penas e medidas de segurança no direito penal brasileiro. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
CUELLO CALÓN, Eugenio. Derecho Penal: Parte general. 11 ed. Barcelona: Bosch, 1953, t. I.
DOTTI, René Ariel. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 6 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1: A vontade de saber. 3 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
GOULART, José Eduardo. Princípios informadores do direito de execução penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994.
LERMEN, Helena Salgueiro; SILVA, Martinho Braga Batista e. “Masculinidades no Cárcere: Homens que visitam suas parceiras privadas de liberdade”. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 38, n. spe2, p. 73-87, 2018. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932018000600073&lng=en&nrm=iso. Acesso 08/01/2020.
MBEMBE, Achille. “Necropolitics”. Public Culture, Duke University, v. 15, n. 1, p. 11-40, jan. 2003. Disponível em https://read.dukeupress.edu/public-culture/article/15/1/11/31714/Necropolitics.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1, 2018.
PRADO, Luiz Regis. Tratado de Direito Penal brasileiro: Parte Geral. 3 ed. v. 1. São Paulo: Forense, 2019.
ROMANUTTI, Hermán García. “Sujeto y poder”. In: BISET, Emmanuel et al. Sujeto, una categoría en disputa. 1 ed. Adrogué: Ediciones La Cebra, 2015. p. 275-308.
SÁ, Augusto Alvino de. Criminologia clínica e psicologia criminal. São Paulo: RT, 2007.
SANTOS, José Roberto Rodrigues (Org.). Práticas de segurança nas unidades penais do Paraná. Curitiba: Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, 2011.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Derecho Penal: Parte general. 2 ed. Buenos Aires: Sociedad Anónima, 2002.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. O inimigo no Direito Penal. Traduzido por Sérgio Lamarão. 3 ed. Rio de Janeiro: Revan, 2019.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.