Narrativas de feminicidio en la Amazonía
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n276976Palabras clave:
feminicidio, narrativa periodística, AmazoníaResumen
Este artículo analiza las narrativas periodísticas del feminicidio en la Amazonía a partir del aporte conceptual de los estudios de género. El punto de partida de la investigación fue la recopilación de noticias en periódicos de los estados pertenecientes a la Región Amazónica que presentaban en su texto las palabras ‘feminicidio’, ‘asesinada’ y ‘muertas’, en los que esta inserción
tenía una relación directa con los delitos, su novedades, investigación, juicio y condena. El estudio señaló que las narrativas periodísticas pueden colonizar simbólicamente a las mujeres, desde que construyen una versión de la realidad social anclada en la desigualdad entre géneros instalada en el país. En la construcción de las narrativas surgieron juicios y silencios que afectan directamente a las mujeres y que se diferencian de la amplitud de los discursos a favor de la igualdad de género presentes en la sociedad, y que efectivamente enmascaran las asimetrías en el contexto de la Amazonía.
Descargas
Citas
A CRÍTICA. “Criança morre após estupro em hospital”. A Crítica, Manaus, 19/04/2019.
A CRÍTICA. “Morta na porta de casa”. A Crítica, Manaus, 03/05/2019.
ANTUNES, Elton; CALDEIRA, Bárbara. “Cobertura jornalística e assassinato de mulheres: observando vítimas e agressores, refigurando a violência”. In: MARTINS, Moises de Lemos; CORREIA, Maria da Luz; VAZ, Paulo Bernardo; ANTUNES, Elton (Orgs.). Sentidos da morte na vida da mídia. Curitiba: Appris, 2017. p. 25-46.
BRASIL. Presidência da República. Lei Complementar n. 127, de 3 de janeiro de 2007. Institui, na forma do art. 43 da Constituição Federal, a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM; […] e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 04/01/2007. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp124.htm. Acesso em 11/04/2022.
BRASIL. Presidência da República. Lei n. 13.104, de 9 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10/03/2015. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm. Acesso em 11/04/2022.
DIÁRIO DA AMAZÔNIA. “Menor é suspeito de matar adolescente”. Diário da Amazônia, Porto Velho, 16/04/2019.
DIÁRIO DA AMAZÔNIA. “Começa novo júri dos acusados no Caso Naiara”. Diário da Amazônia, Porto Velho, 15/05/2019.
DIÁRIO DO AMAPÁ. “Homem mata ex-esposa à facada e depois tira a própria vida”. Diário do Amapá, Macapá, 08/05/2019.
DUFLO, Esther. “Women Empowerment and Economic Development”. Journal of Economic Literature, Massachusetts, v. 4, n. 50, p. 1051-1079, Dec. 2012. Disponível em https://economics.mit.edu/files/7417. DOI: 10.1257/jel.50.4.1051. Acesso em 10/07/2021.
FBSP. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020. São Paulo: FBSP, 2020. Disponível em https://www.bibliotecadeseguranca.com.br/wp-content/uploads/2020/12/anuario-brasileiro-de-seguranca-publica-2020.pdf. ISSN 1983-7364. Acesso em 10/07/2021.
FOLHA DE BOA VISTA. “Bandido mata adolescente asfixiada após tentativa de estupro no São Francisco”. Folha de Boa Vista, Boa Vista, 10/06/2019.
IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; FBSP. Fórum Brasileiro de Segurança Pública (Orgs.). Atlas da Violência 2019. Brasília: Rio de Janeiro: São Paulo: IPEA; FBSP, 2019. Disponível em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190605_atlas_da_violencia_2019.pdf. ISBN 978-85-67450-14-8. Acesso em 10/06/2020.
IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; FBSP. Fórum Brasileiro de Segurança Pública (Orgs.). Atlas da Violência 2020. Brasília: Rio de Janeiro: São Paulo: IPEA; FBSP, 2020. Disponível em https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/24/atlas-da-violencia-2020. DOI: 10.38116/riatlasdaviolencia2020. Acesso em 10/07/2021.
JORNAL DO TOCANTINS. “Justiça adia julgamento do acusado de matar professora Heidy”. Jornal do Tocantins, Palmas, 13/03/2019.
LAGARDE, Marcela. Los cautiverios de las mujeres: madreposas, monjas, putas, presas y locas. Ciudad del México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2005.
LEAL, Bruno Souza; CARVALHO, Carlos Alberto de. Jornalismo e homofobia no Brasil: mapeamentos e reflexões. São Paulo: Intermeios, 2012.
LUGONES, María. “Colonialidad y género: hacia un feminismo descolonial”. In: MIGNOLO, Walter (Org.). Género y descolonialidad. Buenos Aires: Del Signo, 2014. p. 13-42.
MIRANDA, Cynthia Mara; BARROSO, Milena Fernandes. “Desenvolvimento regional sob a perspectiva de gênero: atuação organizada de mulheres nos governos do Amazonas e Tocantins”. Novos Cadernos NAEA, Belém, v. 16, n. 2, p. 262-283, dez. 2013. Disponível em https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/1076. ISSN: 2179-7536. DOI: 10.5801/ncn.v23i2.7184. Acesso em 18/06/2020.
MIRANDA, Cynthia Mara; BARROSO, Milena Fernandes. “Gênero e desenvolvimento na Amazônia: acesso das mulheres às políticas públicas nos estados do Amazonas, do Pará e do Tocantins”. Novos Cadernos NAEA, Belém, v. 23, n. 2, p. 39-60, maio/ago. 2020. Disponível em https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/7184. ISSN: 2179-7536. DOI: 10.5801/ncn.v23i2.7184. Acesso em 18/07/2020.
MIRANDA, Cynthia Mara; CÔTÉ, Denise; BARROSO, Milena Fernandes; ESTACIO, Marcos André Ferreira. Gênero, desenvolvimento e território: novas semânticas e antigas práticas. Manaus: Editora Valer; UEA Edições, 2015.
MOTTA, Luiz Gonzaga. Análise crítica da narrativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2013.
O LIBERAL. “Matou a ex-namorada com uma facada”. O Liberal, Belém, 04/06/2019.
SANTOS, Cleide das Graças Veloso dos. O uso do termo feminicídio no Jornal Folha de S. Paulo. 2019. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade) – Universidade Federal do Tocantins, TO, Brasil.
SCOTT, Joan W. “Os usos e abusos do gênero”. Projeto História, São Paulo, v. 45, p. 327-351, dez. 2012. Disponível em https://revistas.pucsp.br/revph/article/view/15018. ISSN 2176-2767. Acesso em 20/02/2020.
SEGATO, Rita Laura. “Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial”. Tradução de Rose Barboza. E-cadernos CES, v. 18, p. 106-131, 2012. Disponível em http://journals.openedition.org/eces/1533. Acesso em 30/04/2019.
SEGATO, Rita Laura. La guerra contra las mujeres. Madrid: Ed. Traficantes de Sueños, 2016.
SEGATO, Rita Laura. Contra-pedagogías de la crueldad. Buenos Aires: Prometeo, 2018.
TORRES, Iraildes Caldas. “Apresentação”. In: TORRES, Iraildes Caldas; SANTOS, Fabiane Vinente (Orgs.). Intersecção de gênero na Amazônia. Manaus: EDUA, 2011. p. 1-6.
WORLD ECONOMIC FORUM. Global Gender Gap Report. Genebra, 2020. Disponível em https://www.weforum.org/reports/gender-gap-2020-report-100-years-pay-equality. ISBN 978-2-940631-03-2. Acesso em 05/06/2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.