Cientistas feministas: maneiras transformadoras de habitar sistemas científicos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n380944Palavras-chave:
sistema ciência/gênero, agência, identidades, ciência feministaResumo
O presente estudo se baseia nas experiências de seis cientistas feministas como forma de questionar os sistemas de poder no mundo científico. O estudo começa evidenciando o posicionamento social e histórico dos sistemas científicos e de gênero, do mesmo modo que demonstra a construção mútua de ambos processos. Seguidamente descreve e situa algumas experiências e discursos coletados por meio de entrevistas com as cientistas feministas. O poder é tido como uma força construtiva, o que incentiva o enfoque de discursos e práticas que confrontem e alterem as normas regulatórias atuais do mundo científico. Por esta razão, seis cientistas feministas são ouvidas como testemunhas expertas na intervenção feminista no mundo científico. O presente estudo se baseia nas experiências de seis cientistas feministas como forma de questionar os sistemas de poder na ciência. O estudo começa evidenciando o posicionamento social e histórico dos sistemas científicos e de gênero, do mesmo modo que demonstra a construção mútua de ambos processos. Seguidamente descreve e situa algumas experiências e discursos coletados por meio de entrevistas com as cientistas feministas. O poder é tido como uma força construtiva, o
que incentiva o enfoque de discursos e práticas que confrontem e alterem as normas regulatórias atuais de sistemas científicos. Por esta razão, seis cientistas feministas são ouvidas como testemunhas expertas na intervenção feminista na ciência.
Downloads
Referências
ADAN, Carme. Feminismo y conocimiento. De la experiencia de las mujeres al ciborg. A Coruña: Ediciones Espiral Maior, 2006.
ANDERSON, Elizabeth. “Feminist epistemology and philosophy of science”. In: ZALTA, Edward
(Ed.). The Stanford Encyclopedia of Philosophy [online]. Stanford, 2020. Available in https://plato.stanford.edu/entries/feminism-epistemology/. ISSN 1095-5054. Retrieved on 09/03/2020.
BENHABIB, Seyla. “Feminism and postmodernism”. In: BENHABIB, Seyla; BUTLER, Judith; CORNELL, Drucilla; FRASER, Nancy (Eds.). Feminist contentions: A philosophical exchange. New York: Routledge, 1995. p. 17-34.
BERDINTASUNERAKO ZUZENDARITZA. Akademe. UPV/EHUko emakume akademikoen lidergorako programa [online]. Leioa: University of the Basque Country, 2019. Available in https://www.ehu.eus/documents/5004781/11588957/Convocatoria+ona/3b56b890-2db6-4d84-fbb5-aea930a07406. Retrieved on 13/01/2020.
BIGLIA, Barbara. Narrativas de mujeres sobre las relaciones de género en los Movimientos
Sociales. 2005. PhD (La representació mental: Cognició, Comunicació i Ciencia) – Faculty of
Psychology of the University of Barcelona, Barcelona, Spain.
BISHOP, Alan. “Western mathematics: the secret weapon of cultural imperialism”. Race & Class, London, v. 32, n. 2, p. 51-65, oct. 1990.
BLANCO, Quesé; EGIDO, Sara; AUBINYA, Axel. “Reconstruyendo los hitos de la antropología”. Con Teresa del Valle. Perifèria: revista de investigación y formación en antropología, Barcelona, v. 13, p. 1-26, 2010.
BRICKHOUSE, Nancy. “Embodying science: A feminist perspective on learning”. Journal of
Research in Science Teaching, New Jersey, v. 38, n. 3, p. 282-295, mar. 2001.
BUTLER, Judith. Gender trouble: Feminism and the subversion of identity. New York: Routledge, 1990.
CLANCE, Pauline; IMES, Suzanne. “The impostor phenomenon in high achieving women: Dynamics and therapeutic intervention”. Psychotherapy: Theory, Research and Practice, v. 15, n. 3, p. 241-247, 1978.
COOPER, Oliver. “Where and what are the barriers to progression for female students and
academics in UK Higher Education?”. Perspectives: Policy and Practice in Higher Education,
Manchester, v. 23, n. 2-3, p. 93-100, apr. 2019.
DAMARIN, Suzanne. “Towards thinking feminism and mathematics together”. Signs, Chicago, v. 34, n. 1, p. 101-123, 2008.
ESTEBAN, Mari Luz. “Identidades de género, feminismo, sexualidad y amor: Los cuerpos como
agentes”. Política y Sociedad, Madrid, v. 46, n. 1-2, p. 27-41, 2009.
FEDERICI, Silvia. Caliban and the witch. Women, body and primitive accumulation. New York:
Autonomedia, 2004.
FEE, Elizabeth. “Is feminism a threat to scientific objectivity?”. International Journal of Women’s
Studies, Montreal, v. 4, p. 378-392, 1981.
FOUCAULT, Michel. Power/Knowledge. Harlow: Prentice Hall, 1980.
FOX KELLER, Evelyn. Reflections on gender and science. Yale: Yale University Press, 1985.
HARAWAY, Donna. Simians, cyborgs, and women. The reinvention of nature. London: Free
Association Books, 1991.
HARDING, Sandra. Whose Science? Whose Knowledge? Ithaca: Cornell University Press, 1991.
LAVE, Jean. Learning as participation in communities of practice. In: ANNUAL MEETING OF THE
AMERICAN EDUCATIONAL RESEARCH ASSOCIATION. San Francisco, 1992.
LLOYD, Genevieve. The man of reason. ‘Male’ and ‘female’ in western philosophy. London:
Methuen & Co, 1984.
MESSER-DAVIDOW, Ellen. “Know-How”. In: HARTMAN, Joan; MESSER-DAVIDOW, Ellen (Eds.). (En) gendering knowledge. Knoxville: The University of Tennessee Press, 1991. p. 281-309.
O’LEARY, Zina. The essential guide to doing research. London: Sage Publications, 2004.
ONG, Maria; SMITH, Janet; KO, Lily. “Counterspaces for women of color in STEM higher education: Marginal and central spaces for persistence and success”. Journal of Research in Science Teaching, New Jersey, v. 55, n. 2, p. 206-245, feb. 2017.
PEREZ-SEDEÑO, Eulalia. “Las lógicas que nunca nos contaron (y las que nunca serán)”. Clepsydra, La Laguna, v. 5, p. 19-35, 2006.
PERONA, Ángeles. “La construcción del concepto de ciudadanía en la modernidad”. Arenal,
Granada, v. 2, n. 1, p. 25-40, 1995.
SAX, Linda; LEHMAN, Kathleen; BARTHELEMY, Ramón; LIM, Gloria, “Women in physics: A comparison to science, technology, engineering, and math education over four decades”. Physical Review Physics Education Research, v. 12, n. 2, p. 1-17, jul. 2016.
STINSON, David. “Negotiating sociocultural discourses: The counter-storytelling of academically (and mathematically) successful African American male students”. American Educational Research Journal, Thousand Oaks, v. 45, n. 4, p. 975-1010, dec. 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Estudos Feministas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Estudos Feministas está sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
A licença permite:
Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e/ou adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material) para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que os termos da licença sejam respeitados. Os termos são os seguintes:
Atribuição – Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se foram feitas mudanças. Isso pode ser feito de várias formas sem, no entanto, sugerir que o licenciador (ou licenciante) tenha aprovado o uso em questão.
Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo permitido pela licença.