Mujeres negras de la Enfermería: escrevivência atrevivida en oralitura en la COVID-19

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n183154

Palabras clave:

COVID-19, enfermería, necropolítica, políticas de la escrita, escrevivência

Resumen

 El estudio objetiva problematizar la mortificación de vidas negras y enunciar pistas/residuos de memorias productoras de nuevos imaginarios en polifonía de voces de mujeres trabajadoras de la Enfermería, atuantes en la línea de frente del cuidado y enfrentamiento de la COVID-19. Presentamos una política de escrita encharcada por la afirmación de una ciencias constituido por la complementaridad entre razón y emoción. Partimos de la articulación entre los conceptos de escrevivência – mientras ato político de mujeres negras que se apoderan de la escrita;
de atrevivência – proponiendo un lenguaje sentido y vocalizado; y de oralitura – que lanza mano de la memoria como repertorio oral y corporal afrodiaspórico registrando saberes, valores y modos de ser y estar en el mundo; conque, una escrevivência atrevivida en oralitura. Corpas-pretas de la Enfermería en polifonía, denuncian políticas de enemistad en un Estado necropolítico y enunciaron nuevos imaginarios que instigan a la reinvención en el tiempo pandémico

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Biografía del autor/a

Míriam Cristiane Alves, Universidade Federal de Pelotas

Psicóloga. Doutora em Psicologia pela PUCRS. Professora Adjunta do curso de Psicologia da UFPel. Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da UFRGS. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas E’léékò: agenciamentos epistêmicos, descoloniais e antirracistas UFPel / UFRGS.

Ademiel de Sant’Anna Junior , Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Músico, Poeta e Psicólogo. Integrante do Coletivo Adinkra de Saúde mental e relações raciais em Porto Alegre. Mestrando em Psicologia Social Institucional pela UFRGS, na linha de pesquisa: Clínica, Subjetividade e Política. Pesquisador participante do Núcleo de Estudos e Pesquisas E’léékò: Agenciamentos epistêmicos, descoloniais e antirracistas UFPel / UFRGS.

Cecília Maria Izidoro Pinto, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós Graduação da Escola de Enfermagem Anna Néry - UFRJ. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Coordenadora da Liga Acadêmica de Enfermagem em Saúde da População Negra. Membro da Câmara de Políticas Raciais da Comissão de Heteroidentificação da UFRJ. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas E’léékò: agenciamentos epistêmicos, descoloniais e antirracistas UFPel / UFRGS.

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Publicado

2023-07-12

Cómo citar

Alves, M. C., Sant’Anna Junior , A. de, & Izidoro Pinto, C. M. (2023). Mujeres negras de la Enfermería: escrevivência atrevivida en oralitura en la COVID-19. Revista Estudos Feministas, 31(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n183154

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