Autonomía y sumisión en la auto exposición digital y exposición violenta de mujeres

Autores/as

  • Laís Patrocino UEMG
  • Paula Bevilacqua

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n384139

Palabras clave:

Exposición de la intimidad, Sexualidad, Autonomía, Deseo

Resumen

El artículo discute los significados de las experiencias de mujeres que han pasado por exposición no autorizada de la intimidad, enfocándose en las posibilidades y desafíos para ejercer la autonomía en la experiencia de la sexualidad. El debate se lleva a cabo desde los campos de la teoría política feminista y la exposición en la cultura digital. El trabajo de campo consistió en entrevistas en profundidad a 17 niñas y mujeres a las que se les difundieron imágenes íntimas de manera no autorizada, así como a diez profesionales de la salud y la atención que asistieron a mujeres en esta situación. Se observa que la problematización de las diferentes dimensiones del deseo, y no solo la diferenciación de la violencia, es una forma fructífera de comprender las posibilidades de vivir la sexualidad de las mujeres de manera autónoma, especialmente en sus manifestaciones contemporáneas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ABREU, Carla Luzia de. “Hipervisibilidade e self-disclosure: novas texturas da experiência social nas redes digitais”. Visualidades, v. 13, n. 2, p. 194-219, dez. 2015.

BIROLI, Flávia. “Autonomia, opressão e identidades: a ressignificação da experiência na teoria política feminista”. Revista Estudos Feministas, v. 21, n. 1, p. 81-105, abr. 2013a.

BIROLI, Flávia. “Democracia e Tolerância à Subordinação: Livre-escolha e Consentimento na Teoria Política Feminista”. Revista de Sociologia e Política, v. 28, n. 48, p. 127-142, dez. 2013b.

BIROLI, Flávia. “O debate sobre pornografia”. In: BIROLI, Flávia. Feminismo e Política. São Paulo: Boitempo, 2014. p. 131-138.

BRASIL. Lei Federal 13.718, de 24 de setembro de 2018. Dispõe sobre os crimes de importunação sexual. Brasília, 2018. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13718.htm.

COUTO, Edvaldo de Souza. “Educação e redes sociais digitais: privacidade, intimidade inventada e incitação à visibilidade”. Em Aberto, v. 28, n. 94, p. 51-61, dez. 2015.

COUTO, Edvaldo Souza; SOUZA, Joseilda Sampaio de; NEVES, Barbara Coelho. “Acepções de Tecnologia: Ciborgues Interpretativos e Cultura Digital”. Artefactum Revista de Estudos em Linguagem e Tecnologia, n. 1, p. 1-15, maio 2013.

CRAESMEYER, Bruno Ramos. Caiu na net: violação de intimidade e regime de vigilância distribuída. 2017. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Comunicação) - Universidade de Brasília, Brasília, Brasil.

DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. eBooks Brasil, 2003.

FACCHINI, Regina. “Prazer e perigo: situando debates e articulações entre gênero e sexualidade”. Cadernos Pagu, v. 47, 2016. (Prazer e Perigo: 30 Anos de Debate)

GANITO, Carla. “Women on the move: the mobile phone as a gender technology”. Comunicação & Cultura, n. 9, p. 77-88, 2010.

GOMES, Romeu. “A Análise de Dados em Pesquisa Qualitativa”. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

GREGORI, Maria Filomena. “Práticas eróticas e limites da sexualidade: contribuições de estudos recentes”. Cadernos Pagu, v. 42, p. 47-74, jun. 2014. (Dossiê Antropologia, Gênero e Sexualidade no Brasil: Balanço e Perspectivas)

JOHANSEN, Katrine Bindesbøl Holm; PEDERSEN, Bodil Maria; TJØRNHØJ-THOMSEN, Tine. “Visual gossiping: non-consensual ‘nude’ sharing among young people in Denmark”. Culture, Health & Sexuality, v. 21, n. 9, p. 1029-1044, set. 2019.

KEEN, Andrew. Vertigem Digital: por que as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

LINS, Beatriz Accioly. Caiu na rede: mulheres, tecnologias e direitos entre nudes e (possíveis) vazamentos. 2019. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social) - Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

LORDE, Audre. “Use of the Erotic: The Erotic as Power”. In: LORDE, Audre. Sister outsider: essays and speeches. New York: The Crossing Press Feminist Series, 1984. p. 53-59.

MacKINNON, Catharine A. Toward a Feminist Theory of the State. Cambridge: Harvard University Press, 1987. (Revisado por Deborah Schwenk) Disponível em https://heinonline.org/HOL/LandingPage?handle=hein.journals/worts12&div=24&id=&page=. Acesso em 19/06/2020.

MAZZARDO, Luciane de Freitas. Interfaces da desigualdade de gênero: os julgamentos morais implícitos nas ambiências sociais e judiciárias e a relevância da transversalidade das políticas públicas frente à violação dos direitos humanos das mulheres. 2014. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Direito) - Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.

MENDES, Aldir Blanc. Catavento e girassol. São Paulo: Gravadora Galeão, 1993.

MILLER-YOUNG, Mireille. “Sexy and smart: Black women and the politics of self-autorship in netporn”. In: JACOBS, Katrien; JANSSEN, Marije; PASQUINELLI, Matteo (Orgs.). C’Lick Me: A netporn studies reader. Institute of Network Cultures, 2007.

MOHAN, Megha. “Eles me estupraram e postaram o vídeo do crime em um site pornô”. BBC News Brasil, 2020. Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/geral-51409142. Acesso em 21/07/2020.

PATROCINO, Laís Barbosa; BEVILACQUA, Paula Dias. “Divulgação não autorizada de imagem íntima: danos à saúde das mulheres e produção de cuidados”. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 25, p. 1-15, 2021a.

PATROCINO, Laís Barbosa; BEVILACQUA, Paula Dias. “Sobre risco, violência e gênero: revisão da produção da saúde sobre o sexting entre jovens”. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p. 2709-2718, 2021b.

PEIXOTO, Jaime. “Resistir para re(existir): reflexões sobre a produção de resistências por estudantes gays na escola de ensino médio”. REVES - Revista Relações Sociais, v. 3, n. 3, p. 191-106, 2020.

PEÑA, Paz; VARON, Joana. “Consentimento: Nossos Corpos como Dados - contribuições das teorias feministas para o debate da proteção de dados”. Codin Rights, 2019. Disponível em https://codingrights.org/docs/consentimento-pt.pdf. Acesso em 22/06/2020.

PÉREZ, Yolinliztli. “California define qué es ‘consentimiento sexual’”. Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana, v. 25, p. 113-133, abr. 2017.

PETROSILLO, Isabela Rangel. Esse nu tem endereço: o caráter humilhante da nudez e da sexualidade feminina em duas escolas públicas. 2016. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Antropologia) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.

PINHEIRO, Rossana Barros. Tratamento da pornografia de vingança pelo judiciário maranhense: avaliando a atual divisão de competências entre Vara de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher e Juizado Especial Criminal a partir do critério efetividade. 2018. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Direito e Instituições do Sistema de Justiça) - Universidade Federal do Maranhão, São Luiz, MA, Brasil.

PRECIADO, Paul. “Transfeminismo no Regime Farmacopornográfico”. In: BORGHI, Liana; MANIERI, Francesca; PIRRI, Ambra (Orgs.). Le cinque giornate lesbiche in teoria. Roma: Ediesse, 2011.

QUEIROZ, Rachel. As Três Marias. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1973.

QUINTANA, Mário. Quintana de bolso. Porto Alegre: L&PM, 1997.

RODRIGUES, Samyra Ferreira Ramos. O feminino em multissemioses: os discursos da e sobre a mulher no funk brasileiro. 2018. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino) - Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brasil.

RODRÍGUEZ, Liziane da Silva. Pornografia de vingança: vulnerabilidades femininas e poder punitivo. 2018. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

SENFT, Theresa M.; BAYAM, Nancy K. “What does a Selfie Say? Investigating a Global Phenomenon”. International Journal of Communication, v. 9, p. 1588-1606, 2015.

SIBILIA, Paula. “A politização da nudez: Entre a eficácia reivindicativa e a obscenidade real”. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, XXIII, 2014, Belém. UFPA, Anais... Belém: 2014, p. 1-17.

SILVA JÚNIOR, Paulo Melgaço da; BRITO, Leandro Teofilo de. “Entre nudes, acontecimentos e performatizações: normatizações/deslocamentos de gênero e sexualidade no cotidiano escolar”. Interfaces Científicas, v. 2, n. 8, mar. 2020.

SILVA, Luiza Cristina Silva. Currículo da Nudez: relações de poder-saber na produção de sexualidade e gênero nas práticas ciberculturais de nude selfie. 2018. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Educação) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.

SILVA, Thereza Nardelli E. “Seremos nosso porta-retrato e já estamos portando essa tela”: miradas em nudes autopublicados no Tumblr Bucepowergang. 2018. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.

SIMÕES, Júlio Assis. “O Brasil é um paraíso sexual - para quem?”. Cadernos Pagu, v. 47, 2016.

SOARES, Rodrigo de Oliveira. Redes Sociais: como os adolescentes lidam com a vida na internet? 2014. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Maranhão, São Luiz, MA, Brasil.

SYDOW, Spencer Toth; CASTRO, Ana Lara Camargo de. Exposição pornográfica não consentida na internet: da vingança ao lucro. Belo Horizonte: D’Plácido, 2017. v. 01. (Coleção Cybercrimes)

VANCE, Carole (Org.). Pleasure and Danger: exploring female sexuality. Boston: Routledge & Kegan Paul, 1984.

ZHAO, Sumin; ZAPPAVIGNA, Michele. “Beyond the self: Intersubjectivity and the social semiotic interpretation on the selfies”. New Media and Society, v. 20, n. 5, p. 1735-1754, 2018.

Publicado

2023-12-14

Cómo citar

Patrocino, L., & Bevilacqua, P. (2023). Autonomía y sumisión en la auto exposición digital y exposición violenta de mujeres. Revista Estudos Feministas, 31(3). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n384139

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

<< < 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.