O Ensino de matemática no contexto da educação inclusiva

Autores

  • Luciana Leandro Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFRR campus Boa Vista
  • Andreia Aparecida Guimarães Strohschoen Centro Universitário UNIVATES

DOI:

https://doi.org/10.5007/1981-1322.2019.e33029

Resumo

O presente artigo traz reflexão sobre a o ensino de Matemática no contexto da Educação Inclusiva. Os estudos que tratam sobre a atenção a pessoas com necessidades especiais têm avançado nos últimos anos, trazendo uma compreensão melhor das formas de inclusão na escola. No que concerne ao ensino de matemática há trabalhos incipientes. Objetivando discutir como tem ocorrido o ensino de matemática considerando a inclusão, implementou-se o presente estudo. Realizou-se uma pesquisa de campo, de cunho qualitativo, com a participação de 11 professores que atuam na rede básica de ensino do município de Boa Vista/RR. Os participantes desta pesquisa responderam a um questionário com intuito de identificar a formação pedagógica dos professores que atuam em turmas que possuem alunos com paralisia cerebral, especificamente em escolas de Educação Básica do município de Boa Vista/RR. Com base nas respostas obtidas, observou-se que os cursos de nível superior dos entrevistados, buscaram estar em conformidade com a recomendação da Portaria nº 1.793, 16 de dezembro de 1994, da inclusão de uma disciplina e conteúdos relacionados à Educação Especial, contudo não é suficiente para que se sintam preparado para desenvolver o fazer docente com os alunos com deficiência, sendo a  formação continuada de suma importância para que os professores atuem com mais eficácia no ensino da Matemática no contexto da educação inclusiva.

Biografia do Autor

Luciana Leandro Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFRR campus Boa Vista

Profª. de Ensino Básico Técnico e Tecnológico, nível superior dos cursos de Educação Física, Turismo e Gestão Hospitalar . Discente no mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas - Centro Universitário Univates, de Lajeado/RS.

Andreia Aparecida Guimarães Strohschoen, Centro Universitário UNIVATES

Orientadora – Doutora em Ciências, professora do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências Exatas, Centro Universitário UNIVATES. Endereço para correspondência: Rua Avelino Tallini, 171, Universitário, CEP: 95990-000 – Lajeado/RS – Caixa postal: 155.

Referências

BARDIN, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

BRASIL (1994). Ministério da Educação. Portaria nº 1.793, de dezembro de 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port1793.pdf. Acesso em: 24 mai. 2012.

BRASIL (2000). Conselho Nacional de Educação. Proposta de Diretrizes para a formação inicial de professores da educação básica, em cursos de nível superior. Brasília.

BRASIL (2001). Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Brasília.

BRASIL (2005). Ministério da Educação. Programa de educação inclusiva: direito à diversidade. Documento orientador. Brasília, DF: MEC.

BRASIL (2008). Ministério da Educação. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, DF: MEC.

CAMARGO, E. P. de. (2017). Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e desenlaces. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru , v. 23, n. 1, p. 1-6.

CASTANHO, D. M.; FREITAS, S. N. (2005). Inclusão e prática docente no ensino superior. Centro de Educação. Revista Brasileira de Educação Especial, Santa Maria, RS, caderno 2005, n. 27. Disponível em: http://coralx.ufsm.br/revce/ceesp/2006/01/r6.htm. Acesso em: 07 jan. 2014.

FAZENDA, I. C. A (2008). O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez.

FERREIRA, M. C. C. (2005). Alunos com deficiência na escola comum: os professores ensinam? Eles aprendem? Anais...28ª reunião anual da Anped, Caxambu.

GONÇALVES, C. A.; MEIRELLES, A. M. (2004). Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas.

GREGUOL, M.; GOBBI, E.; CARRARO, A. (2013). Formação de professores para a educação especial: uma discussão sobre os modelos brasileiro e italiano. Rev. bras. educ. espec., Marília, v. 19, n. 3, p. 307-324.

LIMA, P. A. (2010). Educação inclusiva: indagações e ações nas áreas de educação e da saúde. São Paulo: Avercamp.

MARIN, A.J. (2005). O trabalho docente: núcleo de perspectiva globalizadora de estudos sobre ensino. In: Marin, A. J. (Coord.). Didática e trabalho docente. 2. ed. Araraquara, SP: p. 30-65.

OSTETTO, L. E. (2000). Planejamento na educação infantil: mais que a atividade, a criança em foco. In: Ostetto, L. (Org.). Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágios. Campinas: Papirus, p.175-199.

SILVA, L. R. de S.; REIS, M. B. de F. (2011). Educação inclusiva: o desafio da formação de professores. Revelli. Revista de Educação, Linguagem e Literatura, v. 3, n.1, p. 07-17.

STAINBACK, S.; STAINBACK, W. (1999). Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Downloads

Publicado

2019-05-31

Edição

Seção

Artigos