A formação dos acadêmicos como fator de entrave ao ensino: um estudo exploratório nas engenharias
DOI:
https://doi.org/10.5007/1981-1322.2023.e95894Palavras-chave:
Ensino de Cálculo, Engenharia, Ensino SuperiorResumo
Na transição do Ensino Médio para o Ensino Superior nem todos os estudantes têm uma formação minimamente satisfatória que lhes permitam compreender os assuntos que são tratados em disciplinas tais como o Cálculo Diferencial e Integral I e a Física I. Nesse contexto, o presente trabalho tem como principal objetivo apontar possíveis alternativas de intervenção que possam favorecer a aprendizagem de conteúdos matemáticos previstos nas disciplinas dos semestres iniciais em cursos de Engenharia. Para tanto, apresenta-se a análise de um conjunto de respostas concebidas a partir de dois questionários aplicados, respectivamente, a 101 estudantes matriculados em Cálculo Diferencial e Integral I dos cursos de Engenharia de uma instituição da Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, na Região Centro-Oeste do Brasil e cinco professores que atuam com o ensino de disciplinas da área da Matemática da mesma Instituição. Os baixos percentuais de acertos dos estudantes num teste de conhecimentos matemáticos elementares corroboram, em larga medida, com as preocupações sinalizadas pelos resultados dos questionários aplicados aos professores, em relação à defasagem formativa dos estudantes. A alarmante problemática constatada requer medidas de enfrentamento, conforme sugerido neste trabalho, mormente em razão de possíveis reflexos negativos da pandemia Covid-19 no agravamento das lacunas formativas daqueles que ingressam na graduação.
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