PUOP*ORA e educações matemáticas: dialogando com possibilidades antropológicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1981-1322.2024.e97021

Palavras-chave:

Matemática não indígena, Região Norte, Decolonialiadade

Resumo

Este estudo, apresenta como objetivo, a partir de uma abordagem qualitativa e Etnográfica, estabelecer uma relação entre a matemática indígena Tupari e a matemática não indígena, especificamente, no que se refere a produção da Chicha (bebida tradicional), na tentativa de visualizar a circulação e articulação desses saberes no cotidiano das aldeias vinculadas ao grupo Indígena Tupari, localizado no Estado de Rondônia, Região Norte do Brasil. Vale ressaltar que os dados analisados estão vinculados a uma pesquisa de Doutorado realizada entre os anos de 2016 a 2020. No que se refere ao campo teórico, apoiou-se nas contribuições pós-estruturalista do campo dos Estudos Culturais, em pressupostos das teorias Pós-Coloniais, em autores do Grupo Modernidade/Colonialidade. A pesquisa de campo colaborou para visualizar a necessidade da desconstrução do pesquisador para se reconstruir, na tentativa de perceber essas relações das matemáticas no cotidiano do grupo.  Com olhares decoloniais, é possível compreender que as Matemáticas produzem Educações, logo, refletir sobre as Educações Matemáticas sobrepõem e potencializa o projeto decolonial para desconstruir os projetos da modernidade, produzindo e sendo produzidos por outras lógicas de mundo e por outras matemáticas.

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Publicado

2024-07-31

Edição

Seção

Edição Especial: Antropologias e Educações Matemáticas: diálogos (im)pertinentes