Puop*Ora and mathematics educations: dialogue with anthropological possibilities

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1981-1322.2024.e97021

Keywords:

Mathematics Education, Indigenous Mathematics, Decoloniality

Abstract

This study aims, from a qualitative and ethnographic approach, to establish a relationship between Tupari indigenous mathematics and non-indigenous mathematics, specifically with regard to the production of Chicha (traditional drink), in an attempt to visualize the circulation and articulation of this knowledge in the daily life of villages linked to the Tupari Indigenous group, located in the State of Rondônia, Northern Region of Brazil. It is worth mentioning that the data analyzed is linked to a PhD research. With regard to the theoretical field, it was based on post-structuralist contributions from the field of Cultural Studies, on assumptions of Post-Colonial theories, on authors from the Modernity/Coloniality Group. The field research helped to visualize the need for the researcher to deconstruct himself in order to reconstruct himself, in an attempt to understand these mathematical relationships in the group's daily life. With decolonial perspectives, it is possible to understand that Mathematics produces Educations, therefore, reflecting on Mathematical Educations overlaps and enhances the decolonial project to deconstruct the projects of modernity, producing and being produced by other logics of the world and by other mathematics

References

Balestrin, P. A. & Soares, R. (2012). Etnografia em tela: uma aposta metodológica. In: Paraíso, M. & Meyer, D. E. (Org.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em Educação. Belo Horizonte: Mazza Edições.

Backes, J. L. & Nascimento, A. C. (2011). Aprender a ouvir as vozes dos que vivem nas fronteiras étnico-culturais e da exclusão: um exercício cotidiano e decolonial. Série-Estudos - Periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCDB, Campo Grande, n. 31, p. 25-34, jan./jun.

Bhabha, H. K. (2014). O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG.

Bhabha, H. K. (1990). O terceiro espaço. Revista do patrimônio histórico e artístico nacional. v. 24, p. 68-75.

Carvalho, J. J. de. (2001). O olhar Etnográfico e a voz subalterna. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 7, n. 15, p. 107-147.

Castro-gomez, S. (2005). Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. In: Lander, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO.

Clifford, J. A. (2002). A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: UFRJ, 2002.

Dussel, E. (1993). O encobrimento do outro: origem do mito da modernidade. Petrópolis: vozes.

Dussel, E. (2005). Europa, modernidade e eurocentrismo. In: Lander, E. (org.). A colonialidade do saber - eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

Escobar, A. (2003). Mundos y conocimientos de otro modo: El programa de investigación de modernidad/colonialidad latinoamericano. Tabula Rasa. Bogotá: Colombia, n.1, enerodiciembre.

Fleuri, R. M. (2014). Interculturalidade, identidade e decolonialidade: desafios políticos e educacionais. Revista Série-Estudos. n. 37, p. 89-106, jan./jun.

Friedman, S. S. (2001). O Falar da fronteira: hibridismo e a performatividade: teoria da cultura e identidade nos espaços intersticiais da diferença. Crítica das Ciências Sociais, n. 61, p. 05- 28.

Gusmão, N. M. M. de. (2008). Antropologia, estudos culturais e educação: os desafios do nosso tempo. Revista Pro-Posições, Campinas, v. 19, n. 3 (57) - set./dez.

Hall, S. (1997). A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e Realidade, Porto Alegre, v.22, n.2, p.15-46, jul./dez.

HALL, S. (2003). Da Diáspora: identidades e mediações culturais. 2ªed. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Hall, S. (2011). A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A.

Klein, C. & Damico, J. (2012). O uso da etnografia pós-moderna para a investigação de políticas públicas. In: Meyer, D.E. & Paraíso, M. A. Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza edições.

Malinowski, B. K. (1978). Argonautas do pacífico ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné Melanésia. São Paulo: Abril.

Moreira, A. F. B. (2011). Currículo e estudos culturais: tensões e desafios em torno das identidades. In: Silveira, R. M. H (Org.). Cultura, poder e educação: um debate sobre estudos culturais em educação. Porto Alegre: ULBRA.

Mignolo, W. (1996). Herencias coloniales y teorías postcoloniales. In: Stephan, B. G. (Org.). Cultura y Tercer Mundo: Cambios en el Saber Académico. Caracas: Editorial Nueva Sociedad, 1996. p. 99-136.

Mignolo, W. (2003). Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Ed. UFMG.

Santos, J. D. & Alonso, R. A. (2023). Descolonização de nós mesmos e possibilidades de construir caminhos metodológicos bricolados. Perspectiva, 41(1). https://doi.org/10.5007/2175-795X.2023.e85968.

Scaramuzza, G. F. (2015). “Pesquisando com Zacarias Kapiaar”: concepções de professores/a indígenas ikolen (gavião) de Rondônia sobre a escola. 2015. Tese (Doutorado) – Universidade Católica Dom Bosco. Programa de Pós-Graduação em Educação, Campo Grande.

Said, E. (2011). Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras.

Veiga-Neto, A. (2003). Cultura, cultura e Educação. Revista Brasileira de Educação, n. 23, ago.

Wielewicki, V. H. G. (2011). A pesquisa etnográfica como construção discursiva. Acta Scientiarum, Maringá, n.23, p. 27-32.

Walsh, C. (2007). Interculturalidad crítica/pedagogia de-colonial. In: Memorias del Seminário Internacional Diversidad, interculturalidad y construcción de ciudad. Bogotá: Universidad Pedagógica Nacional.

Walsh, C. (2010). Estudios (inter)culturales en clave de-colonial. Tabula Rasa. Bogotá - Colombia, n.12, p. 209-227, Enero-Junio.

Published

2024-07-31

Issue

Section

Edição Especial: Antropologias e Educações Matemáticas: diálogos (im)pertinentes