Uma experimentação com metodologia ativa: sala de aula invertida como modelo para o ensino de probabilidade
DOI:
https://doi.org/10.5007/1981-1322.2020.e76290Resumo
A Probabilidade é o ramo da ciência responsável por orientar ações cotidianas que demandam a utilização de dados, bem como sua manipulação e interpretação para tomada de decisões. Entretanto, um grande desafio para sua efetiva aprendizagem é a superação de procedimentos mecânicos e repetitivos. Faz-se necessário então, explorar as diferentes estratégias de ensino que possam auxiliar de forma significativa a aprendizagem dos conceitos e processos associados ao tema. Nesse contexto, foi elaborada e aplicada uma sequência didática utilizando como metodologia ativa o Ensino Híbrido, em particular a subcategoria Sala de Aula Invertida, para auxiliar na aprendizagem de Probabilidade. Buscou-se desta forma, enriquecer a prática pedagógica por meio de uma abordagem metodológica com o uso integrado das tecnologias digitais visando a personalização do ensino. A pesquisa é de caráter quantitativo e qualitativo, onde os dados coletados buscaram investigar o desempenho e as reações dos estudantes. Os resultados mostraram que a Sala de Aula Invertida pode, de fato, contribuir para a aprendizagem do tema proposto, podendo ser destacadas como principais contribuições o desenvolvimento da autonomia e senso crítico bem como a capacidade argumentativa e socializadora.
Referências
Bacich, L., & Moran, J. (2018). Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora: Uma Abordagem Teórico Prática. Porto Alegre: Editora Penso.
Bacich, L., Neto, A. T., & Trevisani, F. de M. (2015). Ensino Híbrido: Personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Editora Penso.
Berbel, N. A. N. (2011). As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, v. 32 (n. 1), p. 25–40.
Bergman, J., & Sams, A. (2016) Sala de Aula Invertida: Uma Metodologia Ativa de Aprendizagem. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC.
Brasil. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, DF.
Brasil. (2002). PCN + Ensino Mo: Orientacões Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, DF.
Condigital. (2010). Desenvolvimento e produção de recursos educacionais em mídias digitais: Jogo das amebas. Universidade Estadual de Campinas, Autora: Rifo, L.L.R. Recuperado de https://m3.ime.unicamp.br/recursos/1017.
Christensen, C. M., Horn, M. B., & Staker, H. (2013). Ensino híbrido: Uma inovação disruptiva? Recuperado de https://s3.amazonaws.com/porvir/wpcontent/ uploads/2014/08/PT_Is-K-12-blended-learning-disruptive-Final.pdf.
Cohen, E. G., & Lotan, R. A. (2017). Planejando o Trabalho em Grupo, Estratégias para Salas de Aulas Heterogêneas. 3. ed. Porto Alegre: Penso Editora.
Diesel, A., Baldez, A. L. S., & Martins, S. N. (2017). Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, v. 14 (n. 1), p. 268–288.
Equaciona Matemática. (2016). Probabilidade: Conceitos básicos. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=8g571hUvgeo.
Equaciona Matemática. (2016). Cálculo de probabilidades. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=_AaYS_kTvps&t=20s.
Equaciona Matemática. (2016). Probabilidades: Exercícios #1. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=U99Rensi0as&t=484s.
Equaciona Matemática. (2016). Probabilidade da União de dois Eventos. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=QkO3HJgzTrA&t=88s.
Equaciona Matemática. (2016). Probabilidade Condicional. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=uo16XTg2CIQ&t=160s.
Equaciona Matemática. (2016). Produto das Probabilidades. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=VifuLscFmV0&t=571s.
Moran, J. (2000). Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias. Revista Interações Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 5, p. 57–72.
Moran, J. (2015). Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas, v. 2, p. 15–33.
Munhoz, A. S. Vamos Inverter a Sala de Aula? (2015). São Paulo: Clube de Autores.
Oesterreich, F., & Montoli, F. da S. (2012). Blended lerning como uma proposta metodológica adotada no ensino superior. In Anais do VI Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online (pp. 1-7). Belo Horizonte, MG: Universidade Federal de Minas Gerais. Recuperado de http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.Php /anais_linguagem_tecnologia/article/view/1966.
Preparação Digital. (2019). História da matemática, probabilidade e combinação. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=h_bXJcQgkPM.
Souza, J. P. de V. (2019). Sala de aula invertida: uma proposta para o ensino de probabilidade (Dissertação de Mestrado em Matemática). Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro.
Staker, H.; & Horn, M. B. (2012). Blended learning. Recuperado de https://www.Christenseninstitute.org/wpcontent/uploads/2013/04/ClassifyingK12blendedlearning.pdf.
Valente, J. A. (2018). A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: uma experiência com a graduação em midialogia. In BACICH, L., & MORAN, J. (2018). Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora: Uma Abordagem Teórico Prática. (pp. 26-37). Porto Alegre: Editora Penso.
Valente, J. A., & Almeida, M. E. B. de. (2012). Integração currículo e tecnologias e a produção de narrativas digitais. Currículo sem Fronteiras, v.12 (n.3), p. 52–82.
Valente, J. A., Almeida, M. E. B. de, & Geraldini, A. F. S. (2017). Metodologias ativas: das concepções às práticas em distintos níveis de ensino. Revista Diálogo Educacional, v. 17 (n. 52), p. 455–478.
Vignochi, C. M., Benetti, C. da S., & Machado, C. L. B. (2009). Considerações sobre aprendizagem baseada em problemas na educação em saúde. Revista HCPA, v. 9 (n. 1), p. 45–50.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista Eletrônica de Educação Matemática
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista).
