La classification mathématique du philosophe Francis Bacon

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/1981-1322.2021.e82073

Abstract

Ce travail analyse la classification des Sciences Mathématiques du philosophe Francis Bacon (1561-1626) à l’oeuvre « The advancement of Learnings » et « De Dignitate et Augmentis Scientiarum » (1623). Dans les deux publications, la Mathématique est classifiée comme sciences qui appartiennent à Métaphysique, qui est Sciences Naturelles, qui est une part de la Philosophie Naturelle, dans Philosophie. Nous ferons une courte présentation de la philosophie de Bacon et nous allons présenter que la Mathématique a divisé en « Pure » (Arithmétique et Géométrie) ou « Mixte » (Perspective, Musique, Astronomie, Cosmographie, Architecture et Ingénierie). Ensuite, nous apporterons les informations sur l’origine des inspirations de l’expression « Mathématique Mixte » et nous concluons qu’il y a la possibilité de deux moments dans le travail de Francis Bacon sur Mathématique : le premier, elle a associé les Mathématiques à la Métaphysique (1605) et le second, elle a lié à la Physique (1623).

References

Aristóteles. (1928). Posterior Analytics. Translated by G. R. G. Mure. Oxford: Clarendon Press.

Bacon, F. (1638). De dignitate et Augmentis Scientiarum. Qui est Instaurationes Magnae Pars prima. Typis Ioh Haviland: Londres.

Bacon, F. (2007). O progresso do conhecimento. Tradução, apresentação e notas Raul Filker. São Paulo: Editora Unesp.

Bertato, F. M. (2010). A “De Divina Proportione” de Luca Pacioli. Tradução anotada e comentada. Coleção CLE, v. 56. Campinas: UNICAMP.

Bromberg, C. (2011). Identificando Parâmetros para as Classificações das Ciências Liberais e Mecânicas no Renascimento Italiano. In: Anais do Congresso Scientiarum Historia IV. Rio de Janeiro: IV HCTE-UFRJ, p.184-190.

Brown, G. (1991). The Evolution of the Term “Mixed Mathematics”. Journal of the History of Ideas 52: 81-102.

Burke, P. (2003). Uma história social do conhecimento de Gutenberg a Diderot. Tradução de Plínio Dentzien – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Darnton, R. (1986) O grande massacre dos gatos, e outros episódios da História Cultural francesa. Tradução de Sonia Coutinho - Rio de Janeiro, RJ: Graal.

Dear, P. (2001). Revolutionizing the Sciences: European Knowledge and Its Ambitions, 1500-1700. Wales: Creative Print & Design.

Diderot, D; D'alembert, J. R. (2015). Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios. Volume 1: Discurso preliminar e outros textos / Denis Diderot, Jean le Ronde D'Alembert; organização e tradução Pedro Paulo Pimenta, Maria das Graças de Souza – 1 ed – São Paulo, SP: Editora Unesp.

Hacking, I. (2014). Why is there Philosophy of Mathematics at all? Cambridge: UK, Cambridge University Press.

Japiassú, H. Marcondes, D. (2001). Dicionário Básico de Filosofia. Editora: Zahar, Rio de Janeiro.

Kawajiri, N. (1979). Francis Bacon´s View of Mathematics – Bacon concept of Mixed Mathematics. Proceedings of the Faculty of Science – Vol. XV. Tokai University.

Leitão, H. (2004). O Livro Científico Antigo dos séculos XV e XVI. Ciências físico-matemática na biblioteca Nacional. Lisboa: Biblioteca nacional.

Losee, J. (1979). Introdução Histórica à Filosofia da Ciência. Volume 5: tradução Borisas Cimbleris – Belo Horizonte, MG: Editora Itatiaia.

Oliveira, Z. V. (2015). A classificação das disciplinas matemáticas e a Mathesis Universalis nos séculos XVI e XVII: um estudo do pensamento de Adriaan van Roomen. 2015. 193f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. Recuperado de: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/132137

Rossi, P. (1992). A ciência e a filosofia dos modernos: aspectos da Revolução Científica. Tradução: Álvaro Lorencini – São Paulo: Editora UNESP.

Sales, R. (2016). Classificações bibliográficas e classificações arquivísticas: diferenças e semelhanças na organização do conhecimento. In: Scire, vol. 22, p.65-77.

Sales, R. (2017). A classificação de Livros de William Torrey Harris: influências de Bacon e Hegel nas classificações de biblioteca. In: Encontros Bibli: revista eletrônica de

biblioteconomia e a ciência da informação, vol. 22, n. 50, p.188-204.

Schuster, J. A. (2012). Physico-Mathematics and the Search for Causes in Descartes’ Optics – 1618-33. New York-London: Springer Dordrecht Heidelberg.

Shirayama, C. M. (2016). Francis Bacon e O Progresso do Conhecimento no Início Século XVII. 89f. Dissertação (Mestrado em Estudos Culturais) – Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Recuperado de:https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-10102016-182510/pt-br.php

Van Roomen, A. (1591). Ouranographia sive caeli descriptio. Antuérpia: Johannes van Keerbergen.

Weisheipl, J. A. (1965). Classification of Sciences in Medieval Thought. In: Mediaeval Studies, vol. 27, 54-90.

Zaterka, L. (2012). As teorias da matéria de Francis Bacon e Robert Boyle: forma, textura e atividade. In: Scientiae Studia, São Paulo, v. 10, n. 4, p. 681-709.

Published

2021-10-25

Issue

Section

Artigos