Arranjos com repetição e simulações probabilísticas: obstáculos de aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.5007/1981-1322.2019.e62783Resumo
Ao utilizar atividades empíricas para simular problemas, parece haver alguns entraves por parte dos alunos, ao raciocinar sobre as posições inversas nos arranjos com repetição. A fim de entender o que impede alunos do Ensino Médio de contabilizar as somas de parcelas diferentes ou iguais em ordem inversa, ao estimar probabilidades, e também com o objetivo de intervir nessa problemática, planejou-se e ministrou-se um curso em uma Instituição Pública Federal. Como pressuposto metodológico, a pesquisa pautou-se na investigação ação. A coleta de dados deu-se no decorrer das aulas por meio de vídeo e audiogravação, cópia das anotações dos estudantes e registro em diário de campo dos pesquisadores. As anotações foram feitas durante e após a interação com os estudantes. Os resultados apontam que conceitos matemáticos desenvolvidos desde o Ensino Infantil podem influenciar concepções equivocadas que alunos apresentam, quando raciocinam sobre combinatória e, consequentemente, sobre probabilidades de eventos ocorrerem.Referências
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